Em rodas de conversas, analistas do mercado financeiro já dizem que se o 2.º turno da eleição presidencial for entre o ex-presidente Lula e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) preferem este último. Avaliam que a eleição de Lula causaria um susto na economia e uma das reações seria a disparada do dólar. As projeções são de que a cotação da moeda norte-americana poderia ficar entre R$ 5 e R$ 6. O temor desses economistas é que Lula deve levar vantagem na disputa se a abstenção for muito alta, uma vez que as pesquisas mostram que o petista já tem 30% do eleitorado.
Cenário. Ao menos duas pesquisas já indicaram o 2.º turno entre Lula e Bolsonaro. A mais recente, do Ibope, mostra o petista com 35% ante 15% do deputado.
Gostou. Jair Bolsonaro programou nova rodada de contatos internacionais. Desta vez, vai ao Japão, Coreia do Sul, Milão e Londres. Já foi aos Estados Unidos.
Pressa. A ata da reunião que aprovou a intervenção no Postalis diz que ela foi iniciada às 14h30. Ocorre que a nota técnica que motivou a decisão ficou pronta às 14h40, 10 minutos depois de iniciada a reunião, que se encerrou às 15 horas.
Rapidão. O encontro que decidiu pela intervenção no Postalis não foi presencial. Os diretores da Previc trataram do assunto por e-mail. O Postalis é o quarto maior fundo de pensão do País, em número de participantes ativos e beneficiários.
Com a palavra. A Previc diz que “os diretores tiveram acesso tempestivo ao conteúdo da nota técnica, bem como a outros elementos apresentados pela equipe de fiscalização”. E que é praxe reuniões ocorrerem eletronicamente.
Cutucada. O governador do Acre, Tião Viana (PT), criticou a ausência da presidente Cármen Lúcia (STF) e da procuradora-geral Raquel Dodge no encontro de governadores em Rio Branco, na última sexta-feira.
Magoou. “Se o encontro fosse em Toronto, na Alemanha ou Paris, certamente poderiam estar presentes”, alfinetou Viana. Dodge diz que não foi por questão de agenda. Cármen não foi localizada ontem.
Arrumando casa. De saída do Podemos, o deputado Alexandre Baldy (GO) está entre se filiar ao PP ou ao PMDB, de Michel Temer.
Futuro. Mesmo combalido, Aécio Neves quer influenciar a convenção estadual do PSDB em Minas, que irá definir as alianças locais para 2018. Ele pediu um tempo na briga com Tasso Jereissati para tratar do seu reduto eleitoral.
Perdeu. O Planalto cancelou a nomeação do afilhado do deputado Jaime Martins (PSD-MG) para os Correios depois que ele votou contra Temer na 2.ª denúncia.
Agora aguenta. Martins justificou que é pré-candidato ao governo e votou pressionado. Não foi perdoado.
Depois de atuar intensamente para derrubar a denúncia contra Temer, Darcísio Perondi faz peregrinação pelos 46km da Rota Jesuítica Guarani, no sul do País.