A Diretoria da Polícia Judiciária Civil, determinou a apuração referente à denúncia de candidatos que prestaram a prova da primeira fase do concurso para delegado neste domingo (8), em Cuiabá, de que o gabarito e falhas no lacre teriam ocorrido. A apuração será realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Fotos e filmagens foram divulgadas nas redes sociais e rapidamente se espalharem por grupo fechados de whatsapp. O fato gerou polêmica já que na maioria desses grupos são formados por concurseiros de todos os Estados.
Quanto às imagens da folha de resposta e folha com instruções para a prova dissertativa, que circularam nas redes sociais, o GCCO informou que, em tese, não configuram crime, por não haver conteúdo sigiloso, já que não eram as provas. No entanto, o candidato poderá ser desclassificado por usar celulares ou smartphones dentro das salas, desobedecendo a regras do edital.
A prova foi aplicada pela Cebraspe – Cesp/UnB e conforme descrito no edital não era permitido uso de celular ou qualquer outro tipo de dispositivo descaracterizado ou de aspectos eletrônicos.
A Comissão do Concurso apreendeu dois envelopes plásticos, que continham provas, e os entregou ao GCCO para envio à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), visando esclarecer se houve rompimento.
O concurso para delegado no Estado teve a inscrição de mais de 13 mil inscritos, com salário inicial de R$ 19 mil. Haja vista que maioria dos concorrentes vieram de fora do estado.
Por meio de nota, a Cebraspe informou que “o malote que carregava as provas permaneceu com seu lacre de aço intacto até o momento da abertura frente aos candidatos”.
O Cebraspe informou que os envelopes de prova são confeccionados em material plástico e, no momento que são lacrados, podem ocorrer leves rugas devido à cola utilizada. O malote de provas, que carrega os envelopes até as salas de aulas, permaneceu com seu lacre de aço intacto até o momento da abertura frente aos candidatos.
Quanto às imagens da folha de resposta e folha com instruções para a prova dissertativa, que circularam nas redes sociais, o GCCO informou que, em tese, não configuram crime, por não haver conteúdo sigiloso, já que não eram as provas. No entanto, o candidato poderá ser desclassificado por usar celulares ou smartphones dentro das salas, desobedecendo a regras do edital.
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