O novo secretário da Casa Civil, Max Russi (PSB), assumiu o cargo afirmando que não vê clima de animosidade entres os poderes Legislativo e Executivo. Os ânimos entre eles não estariam muito bem, após a deflagração da Operação Esdras, que apura o esquema dos grampos ilegais no Estado.
“Eu não vejo nenhum clima entre os poderes. Nós precisamos ser harmônicos, trabalhar juntos e sei que posso dar contribuição fazendo uma interlocução entre os poderes. Eu gosto muito de conversa e temos que fazer o diálogo com todos e procurar aproximar o governo dessas conversas”, disse Russi em entrevista á rádio Capital FM, na manhã desta terça-feira (03).
De acordo com o secretário, o governador Pedro Taques (PSDB) o nomeou como chefe da Casa Civil porque ele é deputado estadual e não teria nada de errado nisso. Russi destacou que a saída do ex-titular da pasta, José Adolpho, não tem relação com o inquérito que responde sobre grampos telefônicos.
Existe a suspeita de que José Adolpho esteja envolvido na fraude do protocolo para ocultar a denúncia que teria sido encaminhado a Taques pelo promotor de Justiça, Mauro Zaque, em 2014, à época secretário de Segurança Pública. O ex-secretário assumiu a pasta no dia 12 de maio deste ano, em substituição ao advogado, Paulo Taques, também exonerado.
Em seu lugar, Russi indiciou a assistente social Monica Camolezi, para assumir o comanda da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas).
{relacionadas}