De um lado, a AMAM – Associação dos Magistrados e do outro a AMMP – Associação do Ministério Público de Mato Grosso, respectivamente. No meio, a Operação Esdras, que envolve o esquema de escutas clandestinas e as novas decisões do desembargador Orlando Perri, que culminou com mais prisões na manhã de quarta, 27, dentre as quais dos ex-secretários Jarbas Rogers e novamente de Paulo Taques, além dos coronéis Lesco e Siqueira, dentre outros mandados de prisão, busca e condução. O presidente da AMMP, Roberto Turin, questionou a ausência do parecer favorável aos atos jurídicos pelo Ministério Público e, ao fazer a crítica quanto ao fato, acabou desencadeando uma nova – e grave celeuma – acusação de venda de sentenças pelo TJ. “… o Ministério Público pode, então, começar a propor ações em outros tribunais, já que neste há denúncias de juízes que vendem sentença…”, disse Roberto Turin em entrevista no calor dos acontecimentos da quarta-feira. Resta saber como vem a AMAM – que representa todos os magistrados do Estado de Mato Grosso – de lá pra cá…