Pedido de afastamento e colocação de tornozeleira eletrônica na quarta-feira, 20, ao então secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas – além de busca e apreensão na Secretaria de Segurança Pública, gerou enorme frisson em todos os bastidores. O pedido partiu do desembargador Orlando Perri e, em sua decisão, ele diz que o secretário teria praticado vários crimes, como abuso de autoridade, usurpação de função pública, prevaricação, embaraço de investigação e também formação de organização criminosa e denunciação caluniosa. Resta saber quem será seu substituto na tumultuadíssima pasta da Segurança. Agora é aguardar a decisão sobre os fatos do governador Pedro Taques – que classificou como “esdrúxula” a decisão de Perri, dizendo ainda que o desembargador persegue seus secretários – que pode recorrer ou nomear novo secretário; e também os próximos capítulos do processo dos “grampos telefônicos”. Enquanto isso, a marginalidade se empodera, vendo os oficiais da Polícia envolvidos em escândalos como este e vamos vivendo dias em que “o último que sair apaga a luz”.