O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) deixou a sede da Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá (MT) às 19h desta sexta-feira (15), onde prestou depoimento por cerca de cinco horas sobre uma suposta obstrução a Justiça que teria cometido. Ele foi levado para o Centro de Custódia da Capital (CCC), no bairro Carumbé.
Fabris, segundo a defesa, não deve ficar mais do que 24 horas na cadeia. Também alega que o deputado não teria obstruido provas e nem tentado fugir da Polícia Federal.
O deputado estava na cidade de Rondonópolis (212 km de Cuiabá-MT) e chegou acompanhado à PF por volta das 14h30 acompanhado de seu advogado.
O apartamento do parlamentar, localizado no bairro Santa Rosa, que já havia sido alvo da Operação Malebolge, nesta quinta-feira (14), voltou a ser vistoriado nesta manhã em cumprimendo de um mandado de busca e apreensão homologado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. A operação é oriunda da delação premiada feita pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Fabris estava em Rondonópolis desde ontem e ao tomar conhecimento do mandado de prisão em aberto tomou providências para esclarecer a suposta "destruição de provas".
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