Agronegócio

Abate de bovinos e frangos recua no 2º trimestre em relação a 2016

Pesquisa divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (14) mostra que o abate de bovinos e de frangos recuou no 2º trimestre deste ano em relação a mesmo período de 2016.

Já no caso do abate de suínos, foi o melhor resultado para um 2º trimestre desde 1997, quando começou o levantamento. Foram abatidos 10,62 milhões de cabeças de suínos, que corresponde a um aumento de 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano e de 0,2% na comparação com o 2º trimestre de 2016.

Apesar da queda em relação ao 2º trimestre de 2016 de 3,1%, o abate de bovinos, com o total de 7,42 milhões de cabeças, teve alta de 0,3% em relação ao 1º trimestre deste ano.

Já no caso do abate de frangos, o recuo se deu tanto na comparação anual quanto em relação ao trimestre anterior, respectivamente, em 4,5% e 4%.

Já a produção de ovos de galinha cresceu em ambas as comparações: 3,3% em relação ao trimestre anterior e 7,3% na comparação anual.

Por regiões

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,5% da participação nacional, seguida por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (18,5%).

O abate de 24,36 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre em relação a 2016 foi impulsionado por aumentos em 11 das 25 unidades da Federação pesquisadas. Entre os estados com participação acima de 1% na produção nacional, ocorreram aumentos em Santa Catarina (+95,55 mil cabeças), Paraná (+83,42 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+19,47 mil cabeças), Mato Grosso (+16,92 mil cabeças), Minas Gerais (+1,09 mil cabeças). Em contrapartida, as principais reduções ocorreram no Rio Grande do Sul (-119,10 mil cabeças), São Paulo (-41,49 mil cabeças) e Goiás (-12,97 mil cabeças).

O Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 14,5% da participação nacional, seguido pelo Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,6%).

O abate de 237,02 mil cabeças de bovinos a menos foi motivado por reduções em 15 das 27 unidades da Federação pesquisadas. As quedas mais intensas ocorreram em Mato Grosso (-81,95 mil cabeças), Rondônia (-56,52 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-53,98 mil cabeças), Pará (-43,48 mil cabeças) e Maranhão (-17,81 mil cabeças). Já os maiores aumentos foram no Rio Grande do Sul (+23,71 mil cabeças), Paraná (+22,92 mil cabeças), Minas Gerais (+17,13 mil cabeças), Rio de Janeiro (+8,76 mil cabeças) e Santa Catarina (+6,78 mil cabeças).

O Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, com 30,9% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,9%) e Rio Grande do Sul (14,5%).

O abate de 67,55 milhões de cabeças de frangos a menos foi determinado por quedas na produção em 13 das 24 unidades da Federação analisadas. Entre os estados com participação acima de 1% na produção, ocorreram quedas no Paraná (-29,85 milhões de cabeças), Minas Gerais (-15,34 milhões de cabeças), Santa Catarina (-12,97 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (-6,03 milhões de cabeças), Distrito Federal (-5,43 milhões de cabeças), Mato Grosso (-4,65 milhões de cabeças) e Bahia (-1,07 milhões de cabeças). Por outro lado, a atividade aumentou em Goiás (+8,40 milhões de cabeças), São Paulo (+2,76 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (+317,08 mil cabeças).

São Paulo se manteve como maior produtor de ovos entre as unidades da Federação, com 29,8% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,6%) e Paraná (9,1%).

Redação

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