O deputado estadual Adriano Silva (PSB), foi o único parlamentar a comparecer na Assembleia Legislativa de Mato Grosso na manhã desta quinta-feira (14), enquanto a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos deputados citados na delação do ex-governador Silval Barbosa.
A imprensa, o deputado disse que não irá fazer juízo de ninguém, mas que tudo o que está acontecendo é ruim para o Estado e a Casa de Leis. “É ruim para a Assembleia, a imagem fica ruim, mas a gente tem que enfrentar isso”, avaliou.
Adriano também é advogado e disse que enquanto o Supremo Tribunal Federal não desmembrar a ação, não cabeça a nenhum órgão, nem a Assembleia Legislativa, fazer nada.
“Eles estão concentrados todos lá. Acredito que agora depois dessa Operação, eles vão desmembrar e ai sim cada um irá tomar conta do que lhe couber. A juíza Selma irá tomar conta de quem não tem fórum, o Tribunal de Justiça, o Supremo e a AL internamento irão se manifestar. Mas hoje enquanto não houver esse desmembramento não tem como fazer nada”, pontuou.
Quando perguntando sobre possíveis prisões, o deputado diz que não vê possibilidade de prisão de qualquer um dos citados na delação do Silval. “Tecnicamente eu não vejo possibilidade de prisão para qualquer um. Pode haver um afastamento, como está acontecendo no TCE, mas prisão tecnicamente não tem possibilidade. Estou falando como advogado e não deputado”.
Ele diz que pelo fato ter acontecido em outro mandato, como no caso do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), não tem conexão com o agora. Segundo ele, não pode se fazer uma prisão agora sobre um fato ocorrido há três anos.
{relacionadas}