Cidades

Escolas Plenas de Mato Grosso proporcionam novas perspectivas de vida aos alunos

A mudança na perspectiva de vida dos alunos das Escolas Plenas de Mato Grosso tem sido um dos pontos positivos destacados dentro do modelo de ensino integral. Essa mudança é proposta nas atividades complementares, como é o caso do Projeto de Vida.

Na Escola Plena André Maggi, em Rondonópolis, Caio Felipe da Silva, de 18 anos, aluno do 3º Ano do Ensino Médio, afirmou que o modelo transformou a rotina da escola. “Antes, víamos uma escola monótona e que não se preocupava com a formação do ser do aluno, e tudo é diferente agora”, ressaltou.

Segundo o estudante, o Projeto de Vida é uma das atividades que ganham destaque dentro do modelo de ensino, que faz com que os alunos passem por um processo de autoconhecimento, identificação dos desejos e sonhos e, além disso, busquem alcançar seus objetivos.

“O projeto de vida deu para a gente uma oportunidade de ver o que temos de melhor e, a partir disso, passamos a produzir algo e esse é o ponto principal. Ele tem agregado imensamente na minha vida e na dos meus colegas”, disse Caio.

Matriculado há mais de sete anos na escola estadual, Caio afirma que passou a analisar mais suas ações no dia-a-dia. “Estou mais observador, e o projeto ajudou nisso. Analiso mais o que eu tenho feito. Quando nos conhecemos melhor, a gente passa a conviver melhor com as outras pessoas”, diz.

Aluno do 2º Ano do Ensino Médio, Vittor Lisboa, de 17 anos, entrou no colégio em 2016 pensando que perderia muito tempo em uma escola de tempo integral. “Mas agora eu sei que não. É, na verdade, o melhor jeito de gastar o tempo. A Escola Plena está nos preparando para o futuro, o que a gente não teria na escola regular”.

Vittor ressalta que eles e os colegas estão aprendendo mais. “Houve uma transformação na escola. Só fica quem tem interesse para estudar, afinal passar 10 horas por dia na escola não é fácil. Então, é para quem realmente quer estudar e ter essa preparação”.

Caio e Vittor estiveram em Cuiabá no final do mês de agosto, em Cuiabá, ao lado de outros 26 alunos matriculados nas 14 Escolas Plenas de Mato Grosso, durante o “Café das Escolas Plenas”, encontro marcado para debater e expor as boas práticas inseridas no modelo pedagógico.

Para Lisboa, até os professores passaram por uma mudança na forma de atuação. “Eles estão mais atenciosos, estão mais dispostos a ajudar a gente, nos auxiliando e sempre se mostram disponíveis. Hoje somos uma família e buscamos por um bem maior”.

Caio, que se despede da escola neste ano, lembra que ele e os colegas do 3º Ano estão passando pelo “pós-médio”, uma atividade conjunta ao Projeto de Vida, que faz com que eles pensem no futuro, depois da escola. “Qual faculdade vamos entrar? O que queremos para a vida? Se temos esse tempo para analisar, o projeto é o responsável por isso e ajuda a encontrar o nosso ser”.

Já Vittor, que continuará na escola, espera continuar atuando como um jovem protagonista. “Neste ano, estou fazendo o máximo para aproveitar minha formação e a tendência para o ano que vem é ir além”, disse. “Vamos deixar um legado”, finalizou Caio.

Redação

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