Os três acusados de assassinar a jovem Rafaela Garcia Simões, 21 anos, vão responder pelos crimes de motivo torpe e ocultação de cadáver. Segundo o Ministério Público do Estado, o crime teria sido cometido por vingança.
A vítima era dependente química e teria informado locais em que funcionavam como “boca de fumo”, o que levou à prisão a mãe de um dos suspeitos do assassinato. O crime ocorreu em março em Santa Carmen, a 39 quilômetros de Sinop (500 km de Cuiabá).
Segundo o Ministério Público, o trio acusado do crime teria passado o dia com Rafaela Garcia antes de assassina-la. Teria ido a diversos bares da cidade e em seguida levou a jovem a uma região de mata, onde a perfuraram no abdômen e abandonaram. O corpo foi encontrado na mesma região oito dias mais tarde.
Em junho, dois suspeitos foram presos pelo crime. Ambos são citados em ação penal aberta pela juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, que acatou a denúncia do Ministério Público. O terceiro réu não foi localizado pelo oficial de justiça.
O corpo de Rafaela Garcia Simões foi encontrado pela Polícia Militar, que realizava rondas pela região quando percebeu um forte odor. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) não encontrou sinais de execução.
Antes da localização, familiares haviam registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento. Eles foram acionados e reconheceram as roupas como sendo as da jovem. Rafaela foi sepultada em Santa Carmem.