O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) negou que tenha descartado disputar as eleições de 2018. Segundo Maggi, a informação foi divulgada fora de contexto e provocou “estrago” com o impacto de sua eventual saída do cargo.
"Não disse que não vou disputar. Eu disse que a pedido do presidente Temer foi aventada a possibilidade de ficar no ministério. Numa conversa que tivemos nessa última missão à China tratamos do assunto e falei a ele que se fosse necessário ficaria no Ministério. Em momento algum declarei que eu não sou candidato ao Senado", disse o ministro.
Maggi afirmou que a decisão a candidatura à reeleição ao Senado ou outro qualquer cargo será tomada pelo PP, que tem até abril do próximo ano para definir os representantes da legenda.
Maggi ainda negou que exista articulação para que saia do Ministério da Agricultura. “Isso acontece pelo trabalho que vem sendo feito pela nossa equipe no Mapa, reconhecidamente importante para o crescimento da economia e fortalecimento do País, e a preocupação do presidente em dar continuidade às negociações que estão em andamento”.
A notícia foi publicada pelo jornal Valor Econômico apontava uma articulação do Partido Progressista para saída de Maggi do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) devido às citações do nome do ministro na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), seu sucessor no governo de Mato Grosso.
A saída de Maggi estaria sendo preparada como reforma ministerial, porque o PP não teria mais interesse em manter o senador licenciado no cargo. Nesse desenho, Helder Barbalho (PMDB-PA), trocaria o Ministério da Integração Nacional pela Secretaria de Governo, onde Antônio Imbassahy (PSDB-BA) já é visto como incapaz de unificar os votos de seu partido nas votações de projetos de interesse do Palácio do Planalto no Congresso.
E com isso, o PP ganharia a condição de indicar um parlamentar para a Integração.