Hoje vamos conversar sobre a sua forma de pensar. Semana passada uma pessoa me pediu: “Iracema, me ajude a pensar diferente, sou viciada em pensar negativamente”. Me emocionei porque esse foi um dos maiores presentes que recebi no coaching, saber que minha forma de pensar em grande parte foi aprendida na infância e que então poderia ser substituída.
Você sabia que sua mente mente? O dia em que ouvi a frase acima há muitos anos fiquei chocada! Como assim? Eu estou pensando, logo é verdade… Neste dia o facilitador me apresentou o Mito da Caverna de Platão, por meio do livro “Sombras do Homem de Neandertal”, de David Hutchens, uma metáfora sobre nossos modelos mentais e a maneira como eles nos limitam “… somos habitantes de cavernas, com percepções incompletas do mundo.
O que vejo é apenas parte da realidade e ela nunca está completa”. Ou seja, quando surgir um pensamento o primeiro passo é identificar: é positivo ou negativo? Logo em seguida se pergunte: quais são os fatos? De onde tirei essa ideia? Essa é a realidade ou só estou tendo um dia ruim? Isso acontece o tempo todo, não paramos para nos olhar e às vezes estamos cansados, preocupados ou com saudades, e daí contaminamos tudo o que nos acontece. Mas esse tipo de exercício exige treino, não é fácil, mas é possível.
Logo que identificou que era um apenas um pensamento ruim, busque algo de positivo na situação, por exemplo, meu colega foi grosseiro comigo, não pegue a carniça pra você, imediatamente pense: “ele não está bem, deve estar sofrendo, mas quando está bem ele é tão prestativo, adora ajudar”. Tudo começa no pensamento, o que provoca as doenças e os problemas não é o que nos acontece, mas a forma como pensamos sobre isso. Ter consciência disso nos ajuda a tomar as rédeas da própria vida e sair do caminho da justificativa e de achar culpados. Esse é o convite de hoje: vigie a sua mente. Namastê.