Agronegócio

Cafeicultura pede preço mínimo maior e governo nega

A insatisfação do setor cafeeiro com o preço mínimo do produto permeou as discussões da audiência pública realizada na quinta-feira (24/8), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Neste ano, o governo brasileiro revisou o preço mínimo do café arábica, variedade superior produzida no País, em 0,84% ou R$ 2,79, ficando o preço em R$ 333,03 a saca de 60 kg, o que resultou em insatisfação dos cafeicultores, informou, em nota, a Agência Câmara de Notícias.

Conforme o diretor-presidente da Associação de Cafeicultores do Brasil, Armando Mattiello, o preço mínimo aplicado no Brasil é 25% menor do que o valor do café na Bolsa de Nova York. "Nós nunca sequer encostamos na bolsa de Nova York, isso não tem lógica", disse. "Um país que tem 35% de market share e não ser protagonista é porque é muito ruim. Quem tem 35% do mercado tem que mandar, não tem que pedir. Hoje, o preço mínimo do café deveria estar em R$ 693. Em 42 milhões de sacas, estamos falando de um prejuízo de R$ 29 bilhões", completou Mattiello.

Redação

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