Os professores da rede pública de ensino de Cuiabá paralisam as atividades nesta sexta-feira (25). O ato é um protesto contra os direitos trabalhistas que, segundo o Sindicato dos Profissionais do Ensino Público da Capital (Sintep), estão sendo negados pela Secretaria Municipal de Educação. O ato ocorrerá às 15h, em frente à sede da pasta, na Rua Diogo Domingues Ferreira, bairro Bandeirantes.
De acordo com o presidente do sindicato, João Custódio, a medida foi tomada em caráter de advertência determinada no último dia 18 em assembleia-geral da categoria.
“Amanhã é uma paralisação de advertência que nós deliberamos na nossa assembleia-geral. Não optamos por uma greve porque o prefeito não está na cidade, não seria correto nem ético até para esgotarmos todas as nossas possibilidades de negociação”, afirma o presidente.
Conforme explicou Custódio, a reinvindicação atende a uma pauta formada por seis itens discutidos durante os encontros da classe trabalhadora.
“Nós estamos reivindicando uma pauta com seis itens. Ou seja, aquilo que a gente conquistou há muitos anos estão jogando fora agora sem mais sem menos. Estão fazendo as designações utilizando critérios outros de forma desrespeitosas”, disse.
Formam a pauta: 2,56% de ganho real de salário (5,12% com a inflação); aprovação e homologação da Lei orgânica da Educação; publicações de elevação de nível, estágio probatório, licença-prêmio; reformas das unidades educacionais com base em cronogramas (mais precárias); respeito a Lei de gestão democrática – que representa para a categoria a indicação diretores e funcionários por meio de critérios não estabelecidos e por último a suspenção imediata do projeto de Hora Estendida.
A categoria já marcou outro ato para o dia 1º de setembro.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria Municipal de Educação, que se comprometeu a enviar uma nota de esclarecimento sobre o assunto.
