O motorista do aplicativo Uber, Fábio Eduardo foi agredido e teve seu carro quebrado por travestis durante a tarde da última terça-feira (15). Fábio disse que foi atender uma corrida no em um condomínio em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Quando ele chegou ao local de partida da viagem, viu que eram três pessoas de grande porte, por isso pediu que uma delas sentasse no banco da frente. “Neste momento começaram a me xingar, e uma delas me deu um soco na costela e outra na minha cara, e não pararam de bater em mim e sai do carro para me defender”, conta.
Logo após sair do veículo, Fábio viu seu carro sendo apedrejado e recendo pancadas de ferro. “Eu fiquei sem reação, só chorei e pedia para que não fizesse aquilo. Possivelmente não volto para Uber, eu tenho medo que a cena se repita”, falou.
Ele disse que trabalha durante a noite em uma pizzaria e nos últimos três meses ele trabalha no Uber. “Sempre respeitei todos, não sou homofóbico, tenho um parente homossexual e o respeito os todos como eu respeito ele”, diz Fábio ao Circuito Matao Grosso.
Fábio disse que os três travestis eram de um porte grande, “Eu não pretendo voltar para o Uber, fiquei com muito medo. Nunca imaginei que isto ia acontecer comigo”, conta o motorista. Fábio trabalha a noite como entregador de pizza e há três meses durante o dia trabalhava no aplicativo. Um dia depois do incidente, ele registrou o Boletim de Ocorrências (BO). “Sou pai de família, tenho uma filha recém-nascida, só quero que a justiça seja feita, e que elas pagam pelo que fez”, desabafou.
Os travestis alegaram agressão do motorista do aplicativo.