Agronegócio

Hong Kong aumenta controle após descobrir ovos contaminados

As autoridades de Hong Kong aumentaram os controles sanitários dos ovos procedentes da Europa, depois que no começo deste mês foram encontrados na ex-colônia britânica dois lotes deste produto procedentes da Holanda com excessivos níveis de pesticida, informou neste domingo (13) a imprensa local.

O Departamento de Segurança Alimentar de Hong Kong reconheceu estar "muito preocupado" com a situação e esclareceu ainda que não tenham sio encontrados novos casos de ovos contaminados desde o dia 4 de agosto, medidas de controle mais estritas foram postas em prática para estes produtos procedentes da Europa.

A secretária de Saúde e Alimentação do território, Sophia Chan, citou concretamente os controles sobre ovos procedentes de Holanda e Bélgica, ainda que tenha assegurado que as medidas sanitárias se estendem a todo o território europeu.

A Europa é a origem de aproximadamente 20% dos ovos vendidos em Hong Kong, e habitualmente este produto de importação, mais caro que os locais, é consumido pela classe média e alta, mas após o começo do escândalo as vendas caíram a pique, segundo o jornal "South China Morning Post".

Ovos contaminados

A crise dos ovos contaminados atingiu 15 países da União Europeia (UE), Suíça e Hong Kong. Na UE, os países afetados são Bélgica, Holanda, Alemanha, França, Suécia, Reino Unido, Áustria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Polônia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia e Dinamarca.

O escândalo teve origem em consequência do uso de fipronil, um inseticida estritamente proibido nos criadouros de galinhas, por parte de empresas de desinfecção que trabalhavam em explorações agrícolas da Holanda, Bélgica e Alemanha.

Redação

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