A osteopenia é o termo utilizado para descrever a densidade óssea menor do que a normal, mas não baixa o bastante para ser diagnosticada como osteoporose. A osteoporose é uma condição a qual ossos mais finos se tornam frágeis e mais propensos a fraturas. Uma pessoa com osteopenia está em risco para osteoporose e pode se beneficiar de tratamentos que fortaleçam os ossos. Para que o cálcio seja absorvido pelo osso, é necessária a sinergia de aproximadamente 21 nutrientes.
Se um faltar, todo o resto é comprometido, ocasionando um desequilíbrio nutricional. Ao analisarmos a osteoporose, vemos que a via metabólica é principalmente dependente de cálcio, magnésio, vitamina D, cobre, boro, zinco e potássio, manganês e vitamina K. Nenhum desses nutrientes pode estar em excesso ou carência, para não desviar a via metabólica. Então, não adianta tomar só cálcio e vitamina D. A vitamina D é essencial para o crescimento e desenvolvimento normal e importante para formação de ossos e dentes, assim a osteoporose pode ser causada pela falta dessa vitamina.
O calcitrol, que é a forma ativa da vitamina D, estimula a síntese de proteína de ligação do cálcio na borda em escova da mucosa intestinal, possibilitando a absorção intestinal de cálcio. Outro fator é que os hormônios esteroides também aumentam a perda de massa óssea, por interferir negativamente no metabolismo da vitamina D, prejudicando assim a absorção de cálcio. A vitamina D é sintetizada na pele pela ação dos raios solares ultravioleta e sofre transformações no fígado e rins para transformar-se em sua forma ativa. Encontramos vitamina D em alimentos como leite, queijos, óleo de fígado de bacalhau, ostras, camarões e peixes, especialmente cavalinha, salmão, sardinha e atum.
Vale lembrar que a saúde óssea é influenciada por três fatores importantes: alimentação, exercício físico e alterações hormonais, por isso, o cuidado na prevenção nunca é demais. A ingestão suficiente de cálcio, através da alimentação ou suplementação, se necessário, não se esquecendo de tomar o complexo todo (cálcio + vitamina D + magnésio + zinco + boro + manganês + cobre + potássio + vitamina K) com a ajuda de um profissional. Diminuir a ingestão de refrigerante porque o fósforo compete com o cálcio e pode prejudicar sua absorção. Diminuir (no máximo até 2 xícaras/dia de 50ml) ou excluir consumo de café, pois a cafeína diminui a absorção de cálcio.
Aumentar o consumo de alimentos ricos em magnésio, como as folhas verde-escuras (couve, agrião) e as oleaginosas (amêndoa, castanhas). Retirada do fumo e álcool em excesso que tem ação tóxica nos osteoblastos (células que constroem o osso). Excesso de proteína pode aumentar a excreção urinária de cálcio e prejudicar a formação óssea. Cada grama de proteína em excesso excreta 2m de cálcio. Diminuir e ingestão de sal (saleiro à mesa, nas preparações e de produtos industrializados, pois contém excesso de sódio), já que a cada 500mg de sódio excretamos 10mg de cálcio. Isso também favorece a retenção de líquidos pelo corpo.
Evitar na mesma refeição, ou logo após, fontes de ferro e fonte de cálcio, pois o ferro compete com o cálcio, diminuindo sua absorção. Exemplo: evite sobremesas de iogurte logo após o almoço ou saladas à base de queijo, ou tomar leite após o almoço ou café etc. Evitar também fontes de oxalato como chocolate e chás, pois esses também impedem a absorção de cálcio. Tenha uma alimentação equilibrada, pois a ação em conjunto dos nutrientes é que faz a diferença.