Todos vivemos em uma bolha. Essa bolha nos protege. Vamos construindo e reconstruindo as paredes dela de acordo com as experiências da vida. Victor Lisboa diz que vivemos “… nos isolando da realidade e nos cercando de falsas certezas e ilusões sedutoras… Bolha é tudo aquilo que nos limita mas, ao mesmo tempo, nos protege. Bolha é tudo aquilo que nos ilude sobre a natureza da realidade mas, ao mesmo tempo, serve como apoio para prosseguirmos vivendo.
Olhe agora mesmo para sua vida e se pergunte: onde está a minha bolha? quais são os meus limites? do que ela me protege? como ela me limita?…”. O grande desafio é perceber de que compõe a sua. Que tipo de pensamentos, sentimentos, pessoas, experiências, acontecem dentro dela? Você fica impaciente com frequência? Você desfaz a amizade no facebook com aqueles que pensam diferente de você? Você se ofende por conta de um partido ou político, e bloqueia inclusive familiares? Você não tem heróis e desacredita de todos os mitos, inclusive critica quem os tem? Você se sente solitário porque tem dificuldade em encontrar pessoas brilhantes como você? Só o seu caminho espiritual salva? Bolha.
“…Romper as barreiras da nossa bolha é simultaneamente uma forma de morte e uma espécie de nascimento, uma perda irreversível e um ganho. Representa um grande e verdadeiro risco, às vezes inclusive de vida, mas também com frequência significa a única possibilidade de vivermos autenticamente…, Somos os arquitetos de nossas bolhas conceituais, somos em parte os carcereiros das prisões que nos limitam e em parte quem gira a chave e abre a porta da cela… Sua primeira bolha foi o útero. Sua última será a própria vida – ou haverá outras bolhas além dessa derradeira? Isso não importa. O que importa é, no final desse caminho, você constatar que foi capaz de reconhecer quais bolhas precisava estourar e quais bolhas amava demais para romper, e que teve a coragem e a sabedoria necessárias para compreender o momento de se despedir daquelas que se tornaram prisões…”. Pront@ para estourar essa bolha? Vai começar por onde? Te convido a fazer algo completamente fora da sua rotina e permitir-se sentir o arrepio do novo. Fique bem.
Namastê