Política

DEM tenta montar leque de nomes para disputar eleições em 2018

O DEM de Mato Grosso trabalha um leque de pré-candidatos para cargos majoritários nas eleições de 2018. Nomes de peso estão na lista de eventuais filiações e coligações para a campanha do próximo ano, por exemplo, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, e o deputado estadual Eduardo Botelho, ambos à saída do PSB.

Neste fim de semana, eles, junto com o ex-presidente do Diretório estadual, deputado federal Fábio Garcia, participaram de reunião com os democratas Júlio e Jayme Campos para discutir a transferência para o DEM. “A conversa está avançada e abrimos o Diretório para eles”, disse o ex-senador Júlio Campos em entrevista à rádio Capital FM, nesta segunda-feira (7).

O grupo de Garcia, dissidente no PSB após decisões da executiva nacional de destituí-lo da direção do partido por voto à favor da reforma trabalhista, já estaria em fechamento de acordo para mudar de sigla, considerando um quadro de disputa nas eleições de 2018.

“O Mauro Mendes já colocou seu nosso à disposição para qualquer eventual indicação a concorrer a cargo nas eleições de 2018, e isso é muito aceitável para nós [do DEM]. Não colocamos nenhuma restrição. Mas ainda é muito cedo para decidir quem serão os candidatos”, disse Júlio.

Além de Mauro Mendes, o nome do deputado Eduardo Botelho é cogitado para concorrer a deputado federal, senador e até para o projeto mais distante, o de prefeito de Várzea Grande, em 2020.

“O Botelho tem se mostrado um bom político, um bom articulador no Legislativo estadual junto com o Executivo e com outros Poderes, e ele também tem proximidade com a gente [família Campos], somos aparentados, então é um nome a ser considerado, com certeza.”

Hoje, o DEM compõe a base de apoio ao governador Pedro Taques (PSDB) e segundo Júlio Campos o projeto principal é apoiar a candidatura de reeleição de Taques ao governo. Mas, diz ele, não estão descartadas as alternativas de nomes para apoio dos democratas.

“O próprio [vice-governador] Carlos Fávaro é um nome que deve ser levado em consideração, é um homem inteligente e bem articulado.”

‘Choque de 300 volts’

 Questionado sobre a prisão do ex-chefe da Casa Civil e primo o governador Pedro Taques, Paulo Taques, Júlio Campos disse ainda ser cedo para avaliar se haverá efeitos sobre o Pedro Taques, reduzindo as condições favoráveis para concorrer à reeleição.

“É um assunto desagradável, não há como negar que é uma situação ruim para o governador. Mas, é preciso ressaltar que o próprio desembargador Orlando Perri [que autorizou a prisão de Paulo Taques] disse que ainda não indícios de participação do governador na grampolândia.”

Júlio Campos disse que os candidatos serão escolhidos pelos partidos apenas em meados de 2018 e até, o cenário político poderá ser diferente em Mato Grosso.

“Não para falar como estará a situação até lá, visto que temos vivido uma situação de choque de 300 volts todos os dias na política. Ainda é cedo.”

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões