A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil encaminhará, nesta sexta-feira (28), o inquérito policial oriundo da prisão em flagrante dos dois homens acusados de roubar e manter em cárcere privado um casal de advogados, dentro de uma casa no bairro Jardim Tropical, em Cuiabá, no dia 21 de julho.
Na continuidade as informações colhidas no flagrante lavrado contra os suspeitos Renato de Miranda, 31, e Odair de Castro, 27, os investigadores do GCCO prenderam em flagrante a esposa de um dos autores, pelo crime de receptação de um relógio e um anel, que pertencem às vítimas.
A suspeita, T.A.S. de 19 anos, foi autuada em flagrante na tarde de quinta-feira (27). Ela foi surpreendida em uma casa no bairro Vila Nova, em Cuiabá, com duas das jóias subtraídas na ocasião do roubo, pelo seu companheiro Renato de Miranda.
Em poder da jovem foi recuperado um anel prateado com pedras e um relógio de pulso da marca Longines em aço, avaliado em cerca de R$ 10 mil.
O delegado do GCCO, Diogo Santana, informou que as joias foram entregues por Renato a mulher, depois que se rendeu a Polícia Militar. O suspeito conseguiu, disfarçadamente, entregar as joias para sua mulher, que se encontrava no local da negociação.
Localizada em poder das joias, T.A.S. foi conduzida até o GCCO, interrogada e autuada em flagrante por receptação. A moça teve fiança de 1 salário mínimo aplicado, que foi recolhida e ela colocada em liberdade.
Roubo e cárcere
Na madrugada de sexta-feira (21.07), os dois homens invadiram uma casa no bairro Jardim Tropical, rendendo um casal de advogados, que foi mantido em cárcere privado por horas.
Uma das vítimas conseguiu acionar a Polícia Militar, que imediatamente se deslocou até o imóvel. Cercados, os suspeitos passaram a negociar com a polícia e as vítimas mantidas reféns por cerca de 10 horas, sob a mira dos assaltantes que foram identificados como Renato de Miranda, 31, e Odair de Castro, 27.
Ambos com extensa ficha criminal foram presos e responderão pelos crimes de roubo, sequestro/cárcere privado e dano ao patrimônio público.
