Historicamente, falar de saúde em Mato Grosso é relembrar uma ‘elite formada por filhos de comerciantes e exportadores de produtos naturais, que existe desde o século XVIII e persistiu até a década de 1960. Alguns filhos de comerciantes tradicionais ainda estabelecem na política atual. O aumento do analfabetismo ocorreu por falta de estímulos dos governantes em priorizar a cultura. O interesse dos latifundiários era manter somente as riquezas materiais, e por egoísmo e preconceito, estes priorizavam a educação mais para os seus filhos. O objetivo disso era defender os interesses familiares. Lamentavelmente, ‘pensavam’ que só o homem deveria estudar Medicina. Grande engano!
Quanto às mulheres, elas foram no decorrer dos anos revelando seus poderes intelectuais e independência. Atualmente, instalam-se no poder, com credibilidade e honrando suas chancelas, inclusive na Medicina e nos tribunais. As elites preferiam que os seus, fizessem Direito ou os enviavam para as grandes metrópoles para se especializar em outras áreas.
A Fundação Universidade só foi criada em 1970, enquanto o Hospital Universitário Júlio Müller-HUJM, em 1983. É relevante estabelecer uma comparação só estrutural entre HUJM e Tribunal de Contas do Estado-TCE. Isto para refletir sobre ações conjuntas e eficazes.
As dependências do TCE evidenciam o quanto requinte e luxo imperam no local. Cremos que com a união dos Poderes poderemos ter saúde de qualidade, pois o TCE é um órgão fiscalizador.
Se todos os poderes conhecerem a realidade do espaço físico do hospital, quanta grandeza humanitária, pois se fazem necessárias adequações no HUJM. E, mesmo com ambiente de reinante simplicidade e carências, os intelectuais do HUJM-MT estão sempre a postos para o “sim, comandante!” para a coletividade. Estes profissionais sempre honram seu compromisso de ética e moralidade. No hospital, eles trabalham por amor e com amor. Contudo, no final da jornada de trabalho, só Deus na causa!
Ação solidária – uma paciente sensibilizou empresários e profissionais e ganhou festa de aniversário (assessoria de Comunicação-HUJM). Deveríamos todos ser assim: ações para resgatar: alegria, paz e união para todos. Esperemos que todos se sensibilizem neste momento com vistas ao recomeço da obra! Fomentando assim o ‘adote o hospital-HUJM’.
Os ex-diretores e servidores do HUJM merecem um prêmio chamado “Todos São Limpos” cumpridores da Constituição. Estes atendem o povo como manda a Lei. Mesmo sem instalações adequadas eles se adaptam às necessidades do paciente para fazê-los voltarem a ter esperanças.
Nota-se que para nos sentir vivos temos que mostrar para as autoridades que o mundo é terrível para a polução doente. Devemos viver e dedicar um pouco tanto de valores materiais quanto humanos para população doente . Existe sempre uma saída para toda decepção, basta acreditar e lutar. Foi colhido pela autora em 23/06 2017, o depoimento de vários pacientes, mas citamos somente um exemplo, HUJM, foi omitido o nome da entrevistada, mesmo vivendo em país democrático, pois em algumas localidades ainda há resquícios de coronelismo.
No Art.5º – Título II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I, Dos Direitos e Deveres Individuais e coletivos – XIV – “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardo o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Paciente- HUJM -, (…)-MT, Consulta de dermatologista para minha filha.
Graci O. De Miranda (G.O. M) – Lá não tem dermatologista?
Paciente- HUJM -nenhum tudo vem para cá, né.
G.O. M(…) E o prefeito não providência? Nada?
Paciente- HUJM – Não.
G.O. M – A senhor veio em que carro?
Paciente- HUJM – da prefeitura, né! Eles colocam, vem três vezes na semana. Todas as consultas são feitas aqui né. (…) Eu até estava pensando quando eu estava vindo. Falei, já pensou né? Por que eles não colocam esses profissionais lá? Ia ficar mais barato para eles, do que vir três vezes na semana. Essa vã gasta combustível. Não sei né! E lá além de ser (…) é uma cidade polo que tem mais umas oito cidades das redondezas, que precisam que vão lá consultar né? Que, se concentrasse lá seria muito mais barato para eles. (Paciente- HUJM) Auxiliar de saúde, bucal, não se instala na casa de apoio. Fica o dia inteiro e segundo EMM, fica aqui até a hora que a vã desocupar. (nasceu em Rosário Oeste). Segundo a paciente (…). Alias o Hospital (do município) está para fechar, toda vez já tem mais anos e anos toda vez é uma bagunça. Qualquer cirurgia vem tudo para cá (“…).” deveriam construir hospitais nas localidades. Quantos custos sacrificando o cidadão. Ação gestores, que seja prioridades das maiores prioridades minimizarem as distâncias sociais.
Existe hoje a soberania da sociedade. Alguns da classe política se apresentam contaminados, temos que nos unir para pedir socorro à imprensa para que esta divulgue os desmandos cometidos. Assim o eleitor não acreditará em falácias. Com voto confiante e responsável – todos terão mais Direitos, saúde de qualidade, e, quatro anos de vida digna. E jamais ‘carcaças’ de obras.
Vários depoimentos foram colhidos e detectou-se que, em menos de trinta minutos havia meios de transporte de diversos municípios que estacionavam no HUJM para ‘largar’ pacientes. No interior estes não dispõem de tudo que possa existir para paz necessária. Então, alguns municípios deixam de cumprir com sua obrigação, afrontando com isso a Constituição. Os pacientes devem ser respeitados, porém alguns dos representantes precisam descobrir em suas ‘mentes’ que estas pessoas votam e votaram.
Em se tratando de classe menos favorecida, vamos colocar um exemplo que ocorre também em Mato Grosso “(…) os ricos internam seus filhos em clínicas particulares e os pobres morrem na rua.” (Ferreira Gullar, 2012). É comprovado o fracasso dos gestores quando detectamos um corpo doente abandonado na rua sobre efeito do ilícito. Conforme Carlos Drummond de Andrade “o desperdício da vida está no amor que não damos”. Notadamente, parece-nos que muitas vezes faltou eficiência do Estado para respeitar os direitos sociais básicos. A imagem do cidadão abaixo, às 09h25min, bairro: Dom Aquino, Centro Norte de Cuiabá-MT.
Onde quer que estejamos é impossível esquecer este corpo. Através das imagens marcantes, devemos retornar para estes cidadãos um pouco de amor. Há de se notar que deve doer muito não ter direção e nem sequer uma bússola.
Convidamos os Poderes, bem como os empresários que são considerados intelectuais dotados de avanços tecnológicos, isto porque criam suas empresas, para que se façam presentes e contribuam com o meio ambiente para ‘Salvar Vidas’. Notamos que muitos ex-presidentes do TCE são empresários, então eles que entrem no círculo do voluntariado para salvar o HUJM-MT, ou seja, Adote o Hospital, a sociedade sentirá muito agradecida.
Os servidores do HUJM-MT estão envolvidos com ética e caráter. O ex-reitor da UFMT, Professor Eduardo de Lamonica Freire e Dr. Francisco Dutra Souto, foi vice-reitor da UFMT, ainda, ex-superintendentes do hospital. Estas competências, juntamente com suas equipes, pautadas no profissionalismo labutam cotidianamente para gerar grandes estruturas e vida digna para sociedade do Estado. Nos ambulatórios do hospital: horário é horário. Não existe ‘cancelamento de pauta’ ou ‘adiamento da reunião’. Ser humano é considerado e tratado como cidadão.
Lamentavelmente, os municípios abarrotam de pacientes o HUJM-MT. A paz deverá advir de mãos entrelaçadas, com robustez e segurança para prosperar a união da nossa sociedade como um todo.
Notar-se-á que foi com humildade que o atual superintendente professor Hildevaldo Monteiro Fortes, solicitou socorro para as autoridades presentes sobre o projeto: “Adote o Júlio Müller”.
O HUJM-MT é o primeiro hospital público federal de Mato Grosso e atualmente é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os presidentes dos poderes junto com seus assessores poderiam seguir a atitude valorosa do atual prefeito Emanuel Pinheiro, em 26 de junho de 2017 esteve conhecendo a realidade do hospital universitário.
Todo cidadão deve observar com profundidade as ações dos políticos eleitos e questioná-los, juntamente com a sociedade, Igrejas e Estado para aprimoramento do bem-estar. Dentre tantas possibilidades de saídas honrosas para o país e principalmente para o Estado, Educação, Saúde, e principalmente o HUJM, que poderá ser hospital-referência. Os Poderes necessitam estarem mais participativos. Habilmente, o Estado deve se focar na preservação da biodiversidade e sustentabilidade/turismo, combate às drogas e na justiça.
E chega de fatos e atos gravíssimos que estão fazendo a sociedade se sentir desconfortável. Temos pressa de que todos cumpram a Constituição, então nós nos sentirmos orgulhosos e gigantes perante o mundo!
Referencia:
MIRANDA, Graci Ourives. Sustentabilidade Ambiental, Acadêmicos Arregimentando a População para o Reflorestamento. Engineering and Science, v. 1, p. 91-104, 2016.
Graci Ourives de Miranda, professora/escritora/voluntária