O ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, por meio de sua defesa, negou que tenha firmado um acordo de colaboração premiada (delação) com a Procuradoria Geral da República (PGR). Além disso, o ex-deputado rebateu as informações quanto acusações feitas por ele, que citariam o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PR), como tendo autorizado o pagamento de R$ 260 milhões em precatório, quando foi governador do Estado (entre 2003 e 2010), para obter apoio de parlamentares.
A informação foi divulgada nesta manhã de segunda-feira (10) pelo jornal Estado de São Paulo.
O advogado Rodrigo Mudrovitsch disse que o cliente “não firmou acordo de colaboração” e que Riva “nunca prestou depoimento com as informações mencionadas na reportagem”.
No final de março, o ex-parlamentar prestou um depoimento relatando que 33 políticos (incluindo ele mesmo) teriam recebido uma espécie de "mensalinho" para apoiar o Governo do Estado. Aprática teria sido realizada nas gestões de Maggi e Silval Barbosa (PMDB).
Com a declaração surgiram expectativas sobre novas operações envolvendo as autoridades mencionadas por Riva.
Na época, Mudrovitsch demonstrou suscetibilidade a um possível acordo de colaboração, uma vez que Riva já havia adotado como estratégia de defesa a confissão.
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