Há quase um mês como presidente regional do PSB, o deputado federal Valtenir Pereira ainda enfrenta forte corrente contrária de lideranças dentro da sigla. Enquanto tenta ser aceito a “goela abaixo”, o parlamentar continua afirmando que a decisão de continuar ou não na base de apoio ao governador Pedro Taques (PSDB) será no diálogo.
Desde a sua filiação na última semana o principal questionamento é se o novo presidente do PSB – um dos principais opositores ao Governo do Estado – iria fazer com que o partido desembarcasse do governo Pedro Taques (PSDB) e quebrasse a aliança mantida desde as eleições de 2010.
“Nós vamos dialogar com a base do partido, lideranças que tem mandato e as que não tem, construindo as estratégias para 2018. Neste momento, nossa preocupação é organizar o partido”, disse, ao Circuito Mato Grosso.
Segundo Valtenir, a prioridade é reestabelecer os diretórios municipais, que nesta semana foram todos destituídos por ele.
Segundo Valtenir, “estranhos no ninho” e “fantasmas” compunham as direções provisórias da agremiação. O parlamentar disse que durante a análise de conformidade jurídica das composições, foram encontradas diversas irregularidades “insanáveis”.
“Havia nas direções municipais, pessoas que estavam em outro partido, assim como pessoas que estavam na direção, mesmo não sendo filiado. Há uma série de problemas que precisam ser equacionados”, declarou.
“Nós inabilitamos, pois poderia trazer alguma prejuízo jurídico ou a imagem do partido”, completou.
Valtenir avalia ser natural a reclamação dos líderes socialistas, como os dois deputados federais e quatro estaduais.
“Estou retornando ao PSB, que é minha casa. Onde nós fizemos um trabalho de fortalecimento das bases e movimentos sociais. Estou retornando para retoma essas atividades partidárias, que são de fundamental importância para o PSB, um partido popular”, pontuou.
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