O juiz Jurandir Florêncio Castilho Júnior, da 14ºª Vara Criminal de Cuiabá indeferiu pedido de revogação de prisão preventiva do pastor Paulo Roberto Alves, preso em investigação de estupro de vulnerável de duas adolescentes, de 11 e 16 anos, em Cuiabá.
O julgamento do recurso ocorreu na quinta-feira (29) e a defesa alegava que a falta de representação legal de uma adolescente contra o pastor, o que “o que tornaria imprestável o seu depoimento como prova para a acusação”.
Argumentou ainda que a ausência de indícios do crime apontado na investigação e contradições identificadas nos depoimentos das vítimas e testemunhas, quanto à ocorrência dos abusos sexuais sustentariam o pedido de liberdade.
O pastor Paulo Roberto foi preso abril deste ano ao rastreado em suposto aliciamento e estupro de duas garotas, tia e sobrinha. Elas foram deixadas em um ponto de ônibus na Avenida das Torres, em Cuiabá, pelo pastor logo após o abuso. Ele teria pago R$ 100 para a tia e R$ 50 para a sobrinha.
Em seu julgamento o juiz Jurandir Florêncio Castilho Júnior disse que diante "gravidade concreta" contra o pastor, é necessária a manutenção da prisão para “manter a ordem pública”.
“Notadamente diante da periculosidade do réu, que demonstra desprezar o bem jurídico tutelado, ao buscar a satisfação de sua lascívia com crianças e adolescentes”, disse.
O juiz determinou ainda que seja informada à direção da igreja Assembléia de Deus sobre o caso para eventual expulsão.