De janeiro a maio, o clima atuou sobre a região de Mato Grosso de maneira bastante positiva, colaborando para uma das melhores safras do estado. As chuvas, que ainda se estenderam até o mês passado, não foram às únicas responsáveis pelo resultado histórico na região. Outro fator que contribuiu foi a semeadura antecipada da soja, que consequentemente propiciou uma semeadura antecipada do milho.
Segundo Ângelo Ozelame, gestor técnico do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produção de milho no estado teve um aumento de 47,13% em relação à última safra. As principais cidades produtoras são Sorriso, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Sapezal e Primavera do Leste.
“Os produtores dessas regiões iniciaram as plantações no mês de janeiro e, com a ajuda do clima que atuou positivamente desde então, tiveram ótimos resultados nas lavouras”, diz.
O preço também sofreu alteração. Mas não tão positiva quando a alta registrada pela produção.
“Se compararmos hoje com o mesmo período de 2016, o valor do produto sofreu uma desvalorização de aproximadamente 52,2% devido a serem duas safras distintas, a anterior com uma quebra e a atual com uma produção excepcional”, afirma.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, as perspectivas são boas e bastante animadoras para os produtores no futuro. A próxima safra não deve ser muito diferente. As condições do clima continuarão favoráveis para a cultura do milho e da soja no estado.