A família do soldado Kennedy Campos da Costa, 25, que morreu na noite do último sábado (17) ao trocar tiros com o sargento da Polícia Militar Jorge Roberto e Silva, 42, será ressarcida dos custos gastos no velório, em função do artigo 117, da lei complementar 555/2014.
A Polícia Militar informou que, de acordo com a lei, todo policial morto em serviço ou em trânsito tem direito ao auxílio funeral garantido pelo Governo do Estado. Esse benefício é pago após o velório e a família da vítima apresentar os gatos com o processo fúnebre e são ressarcidos até o valor de R$ 14 mil.
“Essa indenização deve ser feita posteriormente mediante comprovação das despesas até o limite de 15 vezes a menor remuneração paga no serviço público estadual”, diz trecho da nota enviada pela assessoria de imprensa da instituição.
Confira a nota na íntegra:
“A Polícia Militar informa que a família do soldado Kenedy Campos da Costa, 25 anos, assim como de outros policiais militares, tem direito ao auxílio funeral, benefício financeiro que vem sendo devidamente assegurado pelo Governo do Estado.
De acordo com a previsão legal (artigo 117, da lei complementar 555/2014) essa indenização deve ser feita posteriormente, mediante comprovação das despesas, até o limite de 15 vezes a menor remuneração paga no serviço público estadual, hoje definida em R$ 937.
Ainda com base na legislação em vigor, o benefício é devido quando o óbito ocorre durante o exercício da função ou em decorrência da atividade policial”.
O caso:
O soldado Kennedy Campos da Costa, 25, do 9º Batalhão da Polícia Militar, morreu ao trocar tiros com um sargento no bairro Tijucal, na capital, por volta das 21h deste sábado (17). Da Costa estaria sem farda e identificação e teria abordado o sargento quando investigava um assalto ocorrido em Barão de Melgaço (110 km de Cuiabá/MT).
Segundo informações de um oficial do 9º BPM, ao ser abordado o sargento teria pensado que tratava-se de um assalto. Ambos atiraram um contra o outro.
Estado de saúde do Sargento
O sargento Jorge Roberto e Silva encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Jardim Cuiabá na Capital. Segundo informações do advogado Carlos Odorico que representa o sargento, o estado de saúdo do militar ainda é grave.
No momento ele está em observação na UTI do hospital e não há a necessidade de doação de sangue.
Dois do três projéteis que acertaram o sargento, já foram retirados, o mais delicado, é um projétil que está alojado no rosto da vítima, e o advogado ainda não tem informação se já realizaram a remoção da bala.
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