Com uma malformação detectada ainda na gestação, a mielomeningocele, o várzea-grandense Miguel Paiva, de 3 anos, corre contra o tempo para realizar uma cirurgia de retirada de um tumor na coluna. Caso não faça, o pequeno corre o risco de não conseguir mais andar.
Ao Circuito Mato Grosso, Leandro Paiva conta que a mulher, Millena, descobriu que o filho era portador da patologia na 22ª semana de gestação. Desde então, o casal buscou todos os meios e recursos para tratar da saúde do bebê que estava a caminho.
Duas alternativas foram apresentadas: fazer a cirurgia para correção na coluna assim que Miguel nascesse (método tradicional) ou a intrauterina, realizada no bebê ainda dentro do útero da mãe.
“Optamos pela técnica inovadora, que é feita apenas em São Paulo, por conta das chances de uma vida mais saudável para o bebê. Essa cirurgia pode ser feita até a 26ª semana de gestação, como descobrimos bem em cima da hora foi uma correria para conseguirmos”, relatou.
Segundo Leandro, mesmo tendo o plano de saúde, o pacote não cobria a cirurgia. Então, recorreram a Justiça e conseguiram realizar a cirurgia. “Miguel nasceu prematuro, segundo o médico, nesse caso é normal. Mesmo assim, ele nasceu uma criança normal. Havia risco de ter sequelas na parte motora e neurológica, mas a evolução dele foi enorme, tanto é que ele toma apenas um remédio”, afirmou.
Contudo, durante uma consulta realizada há um ano, Leandro e Milena descobriram o tumor do caçula, fator esse que seria o motivo de Miguel andar nas pontas dos pés, anomalia conhecia como marcha equina.
“O médico disse que crianças até quatro anos podem ter esse andar, mas que Miguel estaria andando dessa forma por conta do tumor que causa pressão nos nervos motores. A cirurgia é muito delicada e, caso ele não faça, pode ser que não consiga andar futuramente”, frisa o pai.
Leandro conta que na última vez que fizeram a consulta foi detectado que o tumor cresceu 100% do tamanho que tinha da primeira vez. Por conta deste agravante, ele necessita com urgência ser submetido a uma microcirurgia para retirada desse tumor.
“O tumor tem crescido, hoje ele possui 1 centímetro de altura e de diâmetro. Temos até o mês de setembro para conseguir arrecadar o dinheiro da cirurgia. Estamos torcendo para que tudo dê certo. Ele é uma criança incrível, ativa, brinca, pula, corre normalmente. Queremos garantir que ele continue sendo assim”, disse o pai.
O valor total da cirurgia é estimado em R$ 200 mil para custear os médicos, a equipe, o hospital e todos os medicamentos necessários para a cirurgia de Miguel. A cirurgia deve ser realizada em São Paulo, pelo mesmo médico que fez o procedimento anterior, durante a gestação.
Para conseguir atingir a meta, os pais de Miguel aderiram vários meios, como venda de rifas, pizzas e até uma campanha de arrecadação online, em que já conseguiram R$ 30 mil.
“Fazemos de tudo um pouco para conseguir doações e graças a Deus temos conseguido o apoio de familiares e amigos. Nós fizemos uma vaquinha online e por todas as redes sociais. Nós ganhamos alguns prêmios e fazemos rifas para sortear, tudo é bem vindo”, lembrou.
Leandro fez uma página no Facebook para que as pessoas possam acompanhar um pouco da vida de Miguel e saber mais sobre a patologia.
Já para quem quiser contribuir online é só fazer uma doação através do site de arrecadação coletiva vakinha (Miguel vencendo a mielo). Ou ainda através da conta criada para Miguel angariar os recursos da cirurgia. Leandro se colocou a disposição para qualquer informação ou dúvidas através do telefone (65) 9 9669-9662.
Banco do Brasil – 001
Agência: 2128-8
Conta Poupança: 31.941-4
Variação: 51
CPF: 072.339.971-95
Miguel Vital de Paiva.