Foto Ahmad Jarrah/ Arquivo Circuito Mato Grosso
O governador Pedro Taques (PSDB) não quer falar sobre sua possível candidatura em 2018. De acordo com o chefe do Paiaguas problemas como a falta de repasses para a Saúde Estadual são maiores que a viabilidade de sua candidatura.
“Vamos deixar a eleição para o período de eleição. Agora tenho problemas maiores que é o enfrentamento aos problemas da saúde. […] Nós precisamos trabalhar mais por Mato Grosso, pensar nas próximas gerações, não nas próximas eleições”, destacou o gestor na abertura da Exponop, em Sinop (MT) nesta quinta-feira (15).
O Executivo tinha um passivo de R$ 162 milhões com a Saúde do Estado. Destes, o governador garantiu que já foram repassados R$ 120 milhões, e os outros R$ 42 milhões ainda deverão ser relocados para o setor.
O governador Pedro Taques vem passando por vários desgastes políticos nesses dois anos e meio de gestão e recebeu até críticas referentes a viabilidade de sua candidatura recentemente do senador José Medeiros (PSD), que substituiu o gestor no senado.
Para Medeiros, Taques teria até setembro para reverter o desgaste político. “E se começar enfraquecido em 2018, não vejo viabilidade”, disse o senador em entrevista recente.
Taques enfrenta desgastes quanto a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores estaduais, parcelando o ajuste desde o primeiro ano de gestão.
E ainda, escândalos referentes a possível realização de interceptações telefônicas ilegais veiculados na imprensa nacional, fraudes em licitações que culminaram na Operação Rêmora e até a delação do empresário Alan Maluf afirmando que Taques tinha conhecimento de um Caixa 2 em sua campanha em 2014.
