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Alunos se vestem de Ku Klux Klan em festa na Bahia

Foto:  reprodução

Por G1

Estudantes de uma escola privada de Salvador foram alvos de críticas nas redes sociais após terem usado fantasias de integrantes da Ku Klux Klan, organização racista dos Estados Unidos, em uma atividade escolar.

O caso envolveu alunos do 3º ano do Colégio Anchieta. Os alunos participavam de uma atividade relacionada ao "Dia do Mico". Na quarta-feira (7), eles escolheram a temática “Tribos Urbanas” e puderam ir à escola com fantasias relacionadas ao assunto.

Dois alunos decidiram se vestir de integrantes da Ku Klux Klan. A atitude provocou a revolta de alguns colegas, que decidiram publicar as imagens nas redes sociais. “O pior é que os garotos estavam cheios de orgulho desfilando dentro e fora da escola com essa fantasia. Fiquei extremamente incomodada”, disse uma das alunas em um perfil no Facebook.

Esta semana, alunos de uma escolar particular de Novo Hamburgo (RS) causaram polêmica após se vestirem de profissionais como garis e vendedores ambulantes, em alusão a atividades que fariam caso seus planos de vida dessem errado.

A repercussão fez o Colégio Anchieta publicar uma nota sobre o caso em uma página nas redes sociais. No texto, a unidade de ensino afirmou que a atividade escolar tinha o objetivo de oferecer uma descontração aos alunos e afirmou que as encenações flagradas e divulgadas nas redes sociais são incoerentes com o objetivo da atividade, como também com a filosofia do Colégio Anchieta.

A escola também disse que “os jovens, vez por outra, eles podem se equivocar no agir e no pensar, o que requer nossa orientação como parte efetiva de intervenção no mundo adolescente, fase em constante formação”. Ainda na nota, o Colégio Anchieta diz que não comunga com as referidas encenações, independentemente da intenção delas. “Logo, não queremos minimizar os fatos”, afirmou. [Veja nota no final da reportagem, na íntegra]

Ku Klux Klan
Ku Klux Klan é o nome com o qual se identificam várias organizações de supremacistas brancos nos Estados Unidos. Eles justificam sua homofobia, anti-semitismo e racismo com passagens da Bíblia.

O grupo surgiu da Guerra da Secessão, quando a escravidão foi abolida, e marcou a história americana com frequentes linchamentos de negros no sul. A versão moderna adicionou à sua causa propósitos anti-imigração.

Redação

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