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A melhora nos prêmios pagos deve levar o sojicultor de Mato Grosso a plantar mais variedades convencionais (não-transgênicas) na safra 2017/2018. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) acredita na possibilidade do próximo plantio ter pelo menos 15% de área com o grão que não é geneticamente modificado. Na safra atual, a proporção foi estimada em 10% da área.
Com ao avanço da biotecnologia no campo, a soja convencional se tornou um nicho de mercado. Estimativas apontam que, no Brasil mais de 96% das lavouras são plantadas com soja transgênica. Em período de demanda mais aquecida, quem cultiva o grão convencional pode obter bons diferenciais de preço pelo produto.
Na safra atual, esses prêmios chegaram a variar de R$ 7 a R$ 18 a saca de 60 quilos em relação à transgênica, diz Endrigo Dalcin, presidente da Aprosoja de Mato Grosso. A demanda por esse tipo de grão está bastante aquecida.