Foto: PJC
O proprietário de uma madeireira e o gerente administrativo da empresa foram presos pela Polícia Judiciária Civil, na quinta-feira (25), no município de Aripuanã (1.002 km de Cuiabá-MT), durante a operação “Bairro Seguro”.
O flagrante aconteceu após ser constatado no pátio da madeireira, localizada no Setor Industrial da cidade, um volume de toras acima do mencionado no sistema.
A ação foi deflagrada na região visando o combate ao crime contra o meio ambiente. O trabalho contou com o apoio da equipe de agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
O proprietário da empresa Anderson Monteiro Medina, 23, e o seu funcionário José do Carmo Gonçalves, 56, responderão pela prática de crime contra a flora, tipificado na lei de crime ambiental (Lei nº. 9.605/98 – artigo 46: receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal), além do crime de receptação qualificada.
Durante a fiscalização, foi identificado que o estabelecimento mantinha em depósito uma quantidade de toras de madeira que excediam a quantidade permitida pela licença expedida pelos órgãos ambientais competentes.
Diante das irregularidades, o gerente administrativo, José do Carmo, que estava no local, foi conduzido à Delegacia de Polícia e interrogado. Poucas horas depois, Anderson Monteiro Medina, acabou localizado em um bar no centro de Aripuanã.
Conforme o delegado de polícia, Alexandre da Silva Nazareth, ter em depósito madeira sem licença ambiental demonstra que o produto vegetal não é proveniente de um projeto de manejo, ou é um projeto de manejo irregular.
“Por essa razão, a origem do produto se torna ilícita, pois decorre muito certamente de delito ambiental como, por exemplo, crime de desmatamento ilegal”, destacou o delegado de polícia.
Ambos os presos foram autuados em flagrante por crime ambiental e receptação qualificada. Em seguida encaminhados para Cadeia Pública de Aripuanã.
Com Assessoria-PJC