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Por G1
Omanifestante que levou um tiro no rosto durante o ato contra o governo federal na Esplanada dos Ministérios, nesta quarta (24), está internado em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal na tarde desta quinta (25). Além dele, outras 48 pessoas ficaram feridas.
De acordo com o governo, o homem sofreu uma perfuração no maxilar e está internado na UTI do Centro de Traumas do Hospital de Base. Até as 15h40 desta quinta, a Polícia Civil ainda investigava de onde tinha saído esse disparo.
Dos 49 feridos, cinco pacientes seguiam internados no Hospital de Base até esse mesmo horário. O número inclui o manifestante que teve a mão dilacerada após tentar atirar um rojão na direção dos policiais. Segundo testemunhas, o objeto explodiu antes de ser lançado.
A Secretaria de Saúde informou que foram amputados três dedos da mão do jovem durante o procedimento cirúrgico. Ele permanece internado, com quadro estável e respirando por conta própria. Até o momento da divulgação, não havia previsão de alta médica para esses dois pacientes.
Entre os 49 feridos, há oito policiais militares que também sofreram agressões durante o protesto. De acordo com a corporação, eles ficaram feridos na cabeça e nas pernas, após levarem pedradas, golpes com madeiras e barras de ferro. A PM e a Secretaria de Saúde não informaram se há policiais internados.
Mais feridos
Outras três pessoas continuam internadas até a tarde desta quinta, mas o estado clínico delas era considerado estável. Durante o ato, um integrante do protesto foi atingido por uma bala de borracha no olho. A Secretaria de Saúde informou que ele foi avaliado, medicado e já recebeu alta da emergência. O G1 perguntou, mas a pasta não confirmou se o manifestante perdeu a visão.
O Hospital de Base atendeu 35 pessoas que ficaram feridas durante a manifestação, e o Hospital Regional da Asa Norte recebeu outras dez. O Corpo de Bombeiros contabilizou 49 atendimentos – os quatro pacientes que "sobram" nessa contagem foram levados a hospitais privados. Ao longo da madrugada e da manhã desta quinta (25), 41 foram liberadas.