A campanha nacional de vacinação contra a Influenza, que começou no dia 17 de abril, termina na próxima sexta-feira (26). Até o momento, 48,33% da população considerada de risco, que na capital somam 110.445 pessoas, foram vacinadas. Em todo o Brasil, a imunização tem sido baixa segundo o Ministério da Saúde e o mesmo está acontecendo em Cuiabá.
A coordenadora de Programas Estratégicos da Diretoria de Atenção Básica, Lidiane Cunha Siqueira disse que “a população precisa aderir à vacinação, em especial os idosos. A influenza é uma doença respiratória infecciosa, de origem viral, que na forma grave pode levar a óbito indivíduos que apresentem fatores ou condições de risco”, salientou. Ela lembrou também que esta é a reta final da campanha e a população deve procurar as unidades e não deixar para a última hora.
A meta definida pelo Ministério da Saúde para a campanha foi vacinar este ano 90% da população dos grupos considerados prioritários, algo em torno de 60 milhões de pessoas em todo o país.
Segundo dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), do Ministério da Saúde, na capital, 32,29% das 40.201 crianças de 6 meses a menores de 2 anos foram vacinadas; 46,17% dos 13.499 trabalhadores da Saúde; 36,325% das 8.024 gestantes; 58,53% das 1.319 puerperas e 62,70% dos 45.649 idosos;
Para a campanha, Cuiabá recebeu 21.600 doses da vacina contra a Influenza. Em toda a cidade estão funcionando 64 salas de vacina mais três salas na zona rural, em Nossa Senhora da Guia, Rio dos Peixes – que reúne as comunidades do Coxipó do Ouro e Barreiro Branco -, e Aguaçu.
As pessoas que tiverem qualquer dúvida em relação à campanha nacional de vacinação contra a Influenza a SMS de Cuiabá disponibilizou o telefone 3617 3333.
Lembrando
Os grupos prioritários para vacinação contra a Influenza são os trabalhadores da saúde e professores das redes pública e privada, as crianças na faixa etária de seis (06) meses a menores de cinco anos, gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas até 45 dias após o parto e indivíduos com 60 anos ou mais de idade.
Também fazem parte dos grupos considerados prioritários os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa, a população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, as pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independente da idade e os povos indígenas.
No grupo de pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independente da idade, é necessária a apresentação, no ato da vacina, da prescrição médica.
Saiba mais
Clinicamente, a influenza inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38°C, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca. A febre é, sem dúvida, o sintoma mais importante. Em casos agravados pode levar a morte.
A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias das pessoas contaminadas, ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que após contato com superfícies recém-contaminadas podem levar o agente infecciosos direto a boca, olhos e nariz.
A doença pode ser causada pelos vírus influenza A, B e C. Os vírus A e B apresentam maior importância clinica. Estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas, em algumas temporadas, ocorre o predomínio das cepas B. Este ano a vacina combate as cepas A e B.
Fonte: Assessoria