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Por SuperEsportes
O Mundial Sub-20 de 2017, iniciado no último sábado, é disputado por jogadores nascidos de 1º de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 2001. Nesse período, Ronaldo Nazário de Lima, o Fenômeno, foi eleito melhor do mundo pela Fifa uma vez, em 1997. Foi vice-campeão da Copa do Mundo em 1998, ganhou a Copa América em 1997 e em 1999, e inspirou uma geração de papais e mamães que batizaram seus filhos na certidão de nascimento com o nome do centroavante brasileiro. Acredite se quiser: quatro deles disputam o torneio na Coreia do Sul.
O país mais influenciado por Ronaldo é a Venezuela. O time do técnico Rafael Dudamel tem simplesmente três xarás do Fenômeno no elenco. Nascido em 10 de março de 1997, Ronaldo Luis Peña foi inscrito com a camisa 9 da seleção vinotinto. Fã do Barcelona, seu Pablo Martínez, pai do jogador, queria chamar o filho de Hristo Stoichkov, um dos craques históricos do clube catalão. A mãe do bebê não aprovou. Como Ronaldo estava na moda, deu Fenômeno. Centroavante como o brasileiro, quase foi campeão sul-americano sub-17 em 2013.
O camisa 11 da Venezuela é Ronado Daniel Chacón Zambrano. Devido ao excesso de Ronaldos, o nome escolhido para a camisa é Chacon. O jogador do Caracas tem quatro irmãos. Todos começam com a letra “R”: Richard, Rogher, Robert e Rolando. Os pais queriam mais um com “R”. Unindo o útil ao agradável, o jogador nascido em 18 de fevereiro de 1998, pouco depois da coroação de Ronaldo como melhor do mundo de 1997, surgiu Ronaldo Chacón, autor de dois gols no último Sul-Americano Sub-20, no Equador.
A Venezuela também conta com Ronaldo Vidal Lucena Torrealba. Atrás da camisa 16, no entanto, o nome de guerra do jogador nascido em 27 de fevereiro de 1997 é Lucena. No caso de Ronaldo Lucena, quem escolheu o nome foi o irmão mais velho, Franklin.
Mas não é só a Venezuela que tem Ronaldos. O México conta com Ronaldo Cisneros Morell. O atacante do Santos Laguna nasceu em 8 de janeiro de 1997. Na camisa, escolheu R. Cisneros. “É especial para mim levar o nome de um grande jogador, de um ídolo que vi jogar na Copa do Mundo de 2006”, explicou a promessa em entrevista ao canal ESPN, do México.
A fama de Ronaldo chegou até Vanuatu. O camisa 9 do país da Oceania chama-se Ronaldo Wilkins. Na camisa, o meia-atacante do Siaraga FC atende por W. Ronaldo.
Filhos de craque
Além da geração “Fenômeno”, o Mundial Sub-20 da Coreia do Sul tem filhos de ex-jogadores em ação. Uma até viraram a casaca. É o caso de Jonathan Klinsmann. O herdeiro do centroavante alemão Jürgen Klinsmann, ex-técnico da Alemanha e dos Estados Unidos, escolheu defender a seleção norte-americana.
Você lembra do lateral/zagueiro Lilian Thuram? Marcus Thuram está na lista da França como atacante e veste a camisa 11. A Itália conta com Federico, filho de Enrico Chiesa.