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Por G1
Mais dois alpinistas morreram no monte Everest, elevando para seis o saldo de vítimas fatais na montanha mais alta do mundo no último mês e aumentando os temores dos alpinistas com a segurança, disseram autoridades nesta segunda-feira (22).
Um australiano de 54 anos, Francesco Enrico Marchetti, morreu do lado tibetano do Everest, e Vladimir Strba, um eslovaco de 48 anos, faleceu perto de um local destacado chamado de Varanda no sul do Nepal, segundo as autoridades, ambos no domingo.
Aparentemente Marchetti foi vítima de um mal estar causado pela altitude cerca de 8.300 metros acima do nível do mar quando se aproximava do pico, disse Navin Trital, da empresa Expedition Himalaya, que coordenou a logística para o alpinista.
"Ele se sentiu mal e morreu quando estava sendo levado a um acampamento mais baixo", explicou Trital à Reuters na capital Kathmandu. Ele disse não poder dar detalhes por causa das comunicações ruins com a equipe.
Strba morreu a cerca de 8.400 metros do lado nepalês, na "zona da morte", onde o ar é muito rarefeito, informou Gyanendra Shrestha, autoridade do Departamento de Turismo.
Ele também disse que as circunstâncias exatas que levaram à morte de Strba não estão claras.
Um alpinista norte-americano morreu no domingo, e socorristas avistaram o corpo de um indiano, vitimado por uma queda de 200 metros depois de escalar o pico um dia antes, segundo o Departamento de Turismo.
Antes disso, um nepalês de 85 anos, Min Bahadur Sherchan, morreu no início do mês tentando se tornar o mais velho a escalar o Monte Everest. O famoso escalador suíço Ueli Steck também morreu em uma queda na região do Everest no início de maio.
O Nepal liberou a subida de 371 alpinistas ao Everest na temporada atual, que termina neste mês. Quase 200 deles foram ao Tibete, de onde o monte de 8.850 metros também pode ser escalado.