Foto: Arquivo Circuito Mato Grosso
O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, apontado como o responsável por autorizar a quebra de sigilo telefônico de um suposto esquema de grampos ilegais feitos pela Polícia Militar, preferiu não comentar o caso com a reportagem do Circuito Mato Grosso, nesta terça-feira (16).
“Não posso dar nenhuma entrevista porque o procedimento está correndo em segredo de Justiça. Primeiro tenho que tomar pé de uma situação que eu nem conheço para depois eu poder falar qualquer coisa”, disse o magistrado.
Atualmente, Jorge Alexandre atua como juiz subtituto da 2ª Vara Especilizada da Infância e Juventude de Cuiabá. De acordo com a denúncia do ex-secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), promotor de Justiça Mauro Zaque, os contatos telefônicos de políticos, medicos, advogados, jornalistas e outras pessoas foram inseridos irregularmente em pedido quebra de sigilo no âmbito de uma investigação envolvendo o crime de tráfico de drogas na região de Cáceres.
Sem ter pleno conhecimento de que os números apontados se tratavam de pessoas sem qualquer relação com o crime, o magistrado teria autorizado a quebra de sigilo. O método é conhecido como "barriga de aluguel".