A minha se foi há exatos 34 anos, eu tinha 14 anos, ela 37. Muitos anos de terapia, yoga, homeopatia, constelação. Recentemente, durante uma sessão de terapia, percebi que era amputada: perder pai, mãe, irmãos, filhos, uma dor que vai sempre estar presente e que vai diminuindo, não cura, a gente se adapta. Com o tempo vai diminuindo, à medida que buscamos alternativas para lidar com ela, porque é um laço que não acaba com separação física, se eu sofro, ela sofre.
De acordo com Bert Hellinger, idealizador das constelações familiares, existe um papel importante relacionado às nossas mães, “… O sucesso tem o rosto da mãe. A mãe é aquela que teve a coragem suficiente para fazer a vida seguir adiante apesar de todos os desafios e dificuldades. Alguém que correu risco de vida por isso. É um lugar de muita força. Na constelação, vemos que nossa família de origem exerce uma influência enorme em nossas vidas.
Para a pessoa que está conectada com a mãe, seus caminhos se abrem, é como se refletisse em todas as áreas da vida. A mãe é a fonte geradora primordial de nossa existência. Podemos dizer que a nossa conexão com a mãe influencia a condição de atrair a pobreza e a riqueza, abundância ou falta. Em geral, como nos relacionamos com a nossa mãe é como nos relacionamos com a vida, incluindo aí a vida profissional. Se nós rejeitamos a nossa mãe, nós também rejeitamos a vida e o trabalho. E, na mesma medida, o trabalho e a vida nos rejeitam.
Com isso, vemos várias pessoas que não conseguem juntar dinheiro nem se firmar profissionalmente, e nem em nenhum empreendimento…”. Eu busco há muitos anos cuidar dessa relação, e sinto que a cada conquista interior eu a curo e me curo, não existe presente maior que podemos dar aos nossos pais que a nossa felicidade. Aproveite que nesta semana celebra-se o aniversário de Buda, muitas pessoas rezando e meditando, peça ajuda e olhe para essa relação, e cure-se!
Namastê.