Foto: Willian Matos/CMT
O secretário municipal de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jayme Campos (DEM), voltou a ressaltar que é muito cedo para falar de possíveis candidatos ao Governo do Estado, em 2018.
Para o ex-senador, até o próximo ano, variáveis como novas operações, prisões e até as confissões do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) nas ações penais em que é réu por corrupção, podem fazer com que nomes atualmente cogitados sejam descartados.
“Vamos ver até lá [eleições de 2018] quem estará vivo, quem não vai estar preso. Depois que tudo isso acontecer, nós vamos saber de fato quem é candidato a que”, declarou, em entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta terça-feira (8).
“Temos que aguardar todos os acontecimentos de agora para frente. Aguardar a possibilidade de delação premiada do ex-governador Silval Barbosa. Enfim, tem muita água para passar por debaixo dessa ponte”, completou.
Silval é réu em ações penais derivadas das operações Sodoma e Seven e se comprometeu a colaborar com a Justiça, confessando sua participação em diversos esquemas de corrupção supostamente existentes em seu governo.
Continuidade da aliança
De acordo com Jayme no atual grupo político que compõe a base aliada do Governo do Estado tem o governador Pedro Taques (PSDB) como candidato natural a reeleição.
“Falar de eleições 2018 é muito precoce. Falar em eleição nesse exato momento, nós estaria atropelando o processo. Nós só vamos pensar em eleição a partir de março do ano que vem. Taques está no exercício de Governador e é dado o direito a ele disputar a reeleição”, disse.
Como adversário, o secretário avaliou que muitos nomes ainda podem ser confirmados, como do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Antonio Joaquim.
“Não tenho dúvida alguma que ainda irá surgir mais alguns nomes para o cargo de governador. Falam de Wellington Fagundes, Mauro, Mendes, e vai indo. Tem candidato pra dar, vender e alugar”, declarou.
Jayme disse ainda que é natural e coerente o DEM continuar a apoiar o nome de Taques ao Governo.
“Seria incoerência do DEM [não apoiar]. O DEM está na base do governador. O líder do Pedro Taques é o deputado Dilmar Dal’Bosco, presidente do diretório regional do DEM. A tendência é caminharmos juntos”, pontuou.