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A área técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou de uma reunião com o secretário de Fazenda Gustavo de Oliveira para solicitar, mais uma vez, a revisão do preço de pauta da pecuária de corte estabelecido na portaria nº 049/2017, publicada dia 20 de março.
“Nosso objetivo na reunião foi cobrar mais uma vez que este nosso pleito seja atendido, conforme os ofícios que protocolamos na Sefaz. Acreditamos que com a atualização da tabela do preço de pauta da secretaria, conforme os dados que já apresentamos, os pecuaristas terão menos impacto na comercialização”, afirmou a gestora do Núcleo Técnico da Famato, Lucélia Avi.
Na reunião ficou acordado que a Famato irá trabalhar junto com a Sefaz-MT para atualizar a tabela do preço de pauta da secretaria. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e a Sefaz-MT também irão discutir programas de incentivos com objetivo de desenvolver o estado.
Depois da operação Carne Fraca, deflagrada dia 17 de março pela Polícia Federal, a necessidade de rever o preço de pauta tornou-se urgente. Antes disso, em fevereiro, a Famato já vinha comunicando o governo do descompasso de preço de venda do produto no mercado físico e o preço de pauta estabelecido pelo Estado. Na portaria constam preços baseados em categorias que não traduzem a realidade dos valores de mercado.
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), desde novembro de 2014 tem ocorrido uma grande diferenciação entre o preço de pauta do boi gordo da Sefaz e o valor da arroba do boi gordo de mercado. O preço de pauta chegou a ser 22,93% maior que o indicador de mercado em agosto de 2015 e, apesar da diminuição do valor da pauta da última portaria (049/2017), o ágio médio após o reajuste foi de 15,25%.
Participaram da reunião a gestora do Núcleo Técnico da Famato, Lucélia Avi, a analista de assuntos tributários Maíra Safra, o superintendente do Imea, Daniel Latorraca, o secretário de Fazenda, Gustavo de Oliveira, os secretários adjuntos Maria Celia de Oliveira Pereira e Vinícius Borges Leal Saragiotto.
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Com assessoria