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O presidente regional do Partido Progressista (PP), deputado federal Ezequiel Fonseca afirmou que a citação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), em delações de executivos da Odebrecht, são “ataques” a pré-candidatura do mato-grossense à Presidência da República.
“O PP nacional está firme nisso, em ter um nome para nacional, e foi escolhido o nome do ministro Blairo Maggi. Eu não tenho dúvida que isso já seja o início de um ataque a uma candidatura que nasceu muito forte”, afirmou Fonseca, em entrevista a Radio Capital FM, na manhã desta quarta-feira (12).
Ezequiel disse ainda que Maggi ficou “chateado” e minimizou a situação, afirmando que o inquérito em uma democracia não pode ser “condenatório”. Ainda segundo Fonseca, Maggi terá toda a condição de fazer a defesa e que “nesse aspecto ele está muito tranquilo”.
Questionado sobre quem estaria tentando manchar a imagem do presidenciável, Ezequiel afirmou que “alguns começaram a aparecer e tem interesse [em tirar Maggi da disputa]”.
“Como eles são contra o governo que aí está, vão fazer de tudo para que um nome bom e importante como o de Maggi, que está fazendo um grande trabalho na Agricultura, para que ele não permaneça”, afirmou.
O deputado federal ainda observou que alguns estados brasileiros não gostam que um cidadão de Mato Grosso, que ainda é um estado pequeno, com população eleitoral baixa em relação aos demais, se candidate ao Palácio do Planalto.
“Você acha que estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, vê isso com bons olhos? É logico que não vê”, finalizou Ezequiel Fonseca.