Foto: Reprodução
Por SuperEsportes
Atual campeão dos meio-pesados do Ultimate Fighting Championship, Daniel Cormier comentou o drama na vida pessoal em 2003. Antes de ingressar nas artes marciais mistas, DC teve que lidar com a perda da primeira filha, Kaedyn, de apenas três meses de idade, morta tragicamente em acidente de carro. Prestes a defender o título pela segunda vez, contra Anthony Johnson, neste sábado, no UFC 210, o norte-americano disse que usa a tragédia como uma forma de motivação.
“Achei que aquilo ia acabar comigo e que eu não seria mais capaz de fazer nada. Mas então pensei: ‘posso honrá-la em tudo que eu fizer daqui para frente’. Eu nunca tinha estado na seleção norte-americana de wrestling, mas, depois que ela se foi, e comecei a tê-la como uma motivação, fui seis vezes para a seleção, participei de duas Olimpíadas e fiz tudo o que fiz no mundo das lutas. Todos os dias tento representar e honrar aquela garotinha”, declarou Cormier, em entrevista à ESPN americana.
No UFC 210, Daniel Cormier reencontrará Anthony Johnson, a quem derrotou por finalização na disputa pelo cinturão vago dos meio-pesados, em 2015. Desde então, DC defendeu o título contra Alexander Gustafsson, com vitória por decisão dividida. O campeão teria a aguardada revanche com Jon Jones no UFC 200, em julho do ano passado, mas o rival foi flagrado por doping a três dias do evento. Anderson Silva aceitou o desafio de substituir ‘Bones’ e foi vencido por Cormier, por decisão unânime dos juízes, no duelo em peso casado e sem título em disputa.
Já Anthony Johnson , após a derrota, conseguiu se recuperar bem, venceu os últimos três combates por nocaute (Jimi Manuwa, Ryan Bader e Glover Teixeira) e ganhou a revanche contra o campeão.