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Por SuperEsportes
Uma sexta-feira decisiva para o vôlei feminino mineiro na Superliga Nacional. Minas e Praia fazem o terceiro jogo da série semifinal, respectivamente, contra Rio de Janeiro e Osasco-SP. Ambos fora de casa. O MTC, que empatou a série contra o time carioca em 1 a 1, volta a atuar na casa do adversário, o Ginásio do Tijuca, às 21h45, enquanto a equipe do Triângulo Mineiro visita o interior paulista, às 19h, precisando vencer para não ser eliminado – o rival abriu 2 a 0 na melhor de cinco.
Destaques da vitória contundente do Minas sobre o Rio na terça-feira por 3 a 1, as meios de rede Mara, com 14 pontos, e Carol Gattaz, 11, projetam mais equilíbrio no terceiro confronto. A primeira, a melhor bloqueadora da competição, espera por um jogo tão difícil quanto os dois primeiros. Ela é tetracampeã da Superliga jogando justamente pelo adversário, mas sonha estar novamente numa final e conquistar o quinto título, agora com um time de sua cidade natal.
Para Mara, foi fundamental ter vencido o segundo jogo, que fez com que ela e suas companheiras reconquistassem a confiança. “Uma melhor de cinco é um campeonato bem diferente do que acontece na primeira fase. Ganhar mudou tudo. Temos a chance de vencer hoje e voltar a jogar em casa. Levamos a decisão para junto da nossa torcida.”
Mas ela prevê mais dificuldades. “Com certeza elas virão mais fortes. Temos de repetir a atuação, em especial eu e a Carol Gattaz. O bloqueio do Rio é pesado e, se voltarmos a jogar bem, igualaremos esse fundamento. Com isso, abrimos espaços pelas laterais, para as ponteiras e para a Hooker, nossa oposto.”
VOLTA POR CIMA Já a situação do Praia é bem diferente, pois o time joga no ginásio do Osasco, diante dos torcedores adversários e com obrigação de vencer. Para as jogadoras do time mineiro, a superação é o que as move nesse momento. Uma das esperanças é a ponteira Ellen, que tem sido aproveitada ao longa das partidas com atuações.
Ela é reserva, mas não pode ser vista como mera coadjuvante. Entrou em todos os jogos e foi vital em algumas das reações, sendo destaque tanto na defesa quanto no ataque. Para Ellen, hoje o Praia tem de jogar 100%. “Não dá para ser diferente. Não dá mais tempo para errar. Não é impossível vencer o Osasco dentro de seus domínios. Nosso time perde por 2 a 0 e temos de mudar, evoluir.”
A atleta admite que as atuações nas duas primeiras partidas da série foram muito ruins. “Não esperávamos perder em casa. Na verdade, foi incompetência nossa. Sofremos um baque, mas procuramos esquecer isso nos dois últimos dias, treinando muito e tentando corrigir nossos erros. Temos de acreditar em nós mesmas e trazer, custe o que custar, a série de volta a Uberlândia. Ganhar hoje fora de casa e vencer em Uberlândia não é impossível. Depende de nós.”
