Foto Andrea Lobo/ CMT
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), estuda a possibilidade de vender imóveis que pertencem ao município para arrecadar recursos. Segundo Pinheiro, são cerca de mil propriedades que se transformaram em “massa podre” e que trazem prejuízos para a prefeitura, além de serem pontos de invasão para moradores de rua.
“São massa podre, estão dando um custo muito alto para o município. Se bem aplicados, seja num fundo ou de outra forma de potencializar esses ativos, poderíamos fazer dinheiro novo e investir na melhoria da nossa cidade e na qualidade de vida da população”, afirmou Emanuel Pinheiro ao Circuito Mato Grosso.
O estudo está sendo realizado pelo secretário de Fazenda do município, Antônio Roberto Possas de Carvalho e pelo secretário de Gestão, Rafael Cotrim. Emanuel lembra que ainda estuda as alternativas, que vão desde a venda, arrendamento, além de entregar os imóveis como garantia para “fortalecer” a previdência municipal.
De acordo com o prefeito, a capacidade de novos investimentos do município é de 5% a 7% do orçamento, o que não seria suficiente para atender as demandas da população. “Cuiabá precisa de dinheiro novo, para investir na qualidade de vida da população. A nossa capacidade de investimento é muito pequena para as inúmeras demandas que temos”, justificou.
O chefe do Executivo Municipal articula também outras possibilidades para movimentar a economia da cidade, como atrair a iniciativa privada, as parcerias público privadas (PPPs), além de recursos públicos oriundos do Estado e do Governo Federal.
Segundo Pinheiro, Cuiabá está mantendo boa relação com as bancadas. “A primeira alternativa nós já fazemos com muita determinação, que é a boa relação política na esfera estadual e na esfera federal, especialmente com a bancada federal. Cuiabá precisa dos recursos estaduais e federais, temos que buscar dinheiro novo”, justificou o prefeito.
Emanuel afirma que, por mais que a Prefeitura aumente a capacidade da receita própria, será uma tarefa muito difícil atender as “inúmeras demandas” existentes e que os imóveis parados geram custos aos cofres municipais.