Foto: Reprodução/Assessoria
A Assembleia Legislativa aprovou o relatório final da CPI dos Frigoríficos por unanimidade. O relatório da comissão foi votado em sessão desta quarta-feira (5) quatro meses depois de o grupo parlamentar apresentar o resultado da investigação.
A comissão foi criada para apurar suposta formação de cartel pelas empresas de abate bovino em Mato Grosso, cuja rede tem domínio de dois grandes frigoríficos.
As apurações, que começaram com anúncio de caça às bruxas pelo presidente da CPI, deputado Ondanir Bortolini “Nininho” (PSD), duraram 11 meses e terminou com tentativa conciliação no segmento. Nesse período, a CPI realizou 51oitivas, 28 reuniões.
De acordo com o deputado Nininho, o documento final, que teve como relator o deputado José Domingos Fraga (PSD), foi feito com cautela e, de cunho propositivo, "não teve a intenção de parar ou afugentar investidores de plantas frigoríficas em Mato Grosso".
“A intenção foi de cobrar o que é direitos dos pecuaristas e dos trabalhadores que foram prejudicados com o fechamento de várias empresas frigoríficas em Mato Grosso. Várias plantas estão reabrindo as portas e outras em fase de adequação para a reabertura como, por exemplo, a de Várzea Grande, do Grupo Pantanal”, explicou Nininho.
Agora, o relatório, em forma de projeto de resolução, será encaminhado aos órgãos competentes, como o governo do estado, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e a Secretaria de Indústria e Comércio. “É preciso que eles tomem conhecimento do trabalho e do que foi detectado nesses 11 meses de investigação da CPI”, disse Nininho.
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