Cidades

Ilha da Banana abre demolição de 199 imóveis para a implantação do VLT

Foto Ahmad Jarrah/ Circuito Mato Grosso

A demolição de 199 imóveis para a retomada das obras do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) deve ser iniciada neste domingo (9). A Ilha da Banana, localizada na área central de Cuiabá (MT), ao lado do Morro da Luz, será a primeira região a ser destruída.

O Governo do Estado publicou no Diário Oficial, que circula nesta terça-feira (4), a homologação do contrato de R$ 4 milhões com a empresa cuiabana Material Forte Incorporadora Ltda, para executar a demolição dos imóveis. Contudo, ainda não foi divulgado o cronograma.

No domingo, o governador Pedro Taques (PSDB), o secretário de Cidades, Wilson Santos (PSDB), devem realizar um ato simbólico para dar início a derrubada. 

Governo e Consorcio VLT chegaram a um acordo sobre a retomadas das obras no início de Abril. Pelo entendimento entre as partes, o Estado vai pagar R$ 922 milhões para a conclusão integral da implantação do modal. A previsão é de que as obras sejam retomadas em maio deste ano com prazo de conclusão total de 24 meses.

O cronograma das obras prevê a entrega da primeira etapa, em março de 2018, no trecho entre o aeroporto de Várzea Grande até a estação do Porto, em Cuiabá. No entanto, a parte que compreende a Ilha da Banana deve ser entregue em 2019, a chamada linha 2, que compreende o trecho de 7,2 km entre a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e o Parque Ohara, no Coxipó.

Até dezembro de 2018 deverá entrar em funcionamento todo o trecho da linha 1, num total de 15 quilômetros, entre o aeroporto de Várzea Grande e o Terminal do Comando Geral, em Cuiabá.

Desapropriações

Até o momento, o Governo de Mato Grosso, por meio da Secid, já desapropriou 766 imóveis na região metropolitana. Ainda existem 205 na lista para serem desapropriados, perfazendo um total de 971 edificações atingidas. Os números envolvem imóveis em áreas do VLT e demais obras de mobilidade urbana para a Copa.

Para os procedimentos, o Estado desembolsou R$ 72,91 milhões em indenizações. Ainda estão previstos gastos de R$ 26,02 milhões com outras indenizações.

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(Com assessoria)

Cintia Borges

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