Uma das perguntas mais doídas é esta: qual o seu dom, sua missão? Eu sempre faço esta pergunta em sala de aula, em média as turmas têm de 40 a 45 alunos de pós-graduação, levantam a mão 4 ou 5, e os outros se entristecem e desviam o olhar…
Há alguns anos, eu li um texto do Rubem Alves em que ele dizia que escolher uma profissão é mais difícil que se casar; quando o casamento não dá certo, nos separamos, mas quem se separa de uma profissão depois de investir tempo, dinheiro, etc. etc.?
Escolhemos nossas profissões muito cedo, com muito pouco conhecimento de nós mesmos, e é onde passamos a maior parte de nossa vida.
Essa questão tembém sempre me inquietou, até o dia em que na formação em coaching o professor nos disse que nossa missão não é O QUE eu faço e sim COMO eu faço o que escolhi fazer, a docência, o coaching vai ser melhor ou pior dependendo de MIM!
No dia em que me propus a ser a melhor no que estava fazendo TUDO mudou (até fiz uma camiseta, “cansei de ser FUBÁ”), e este é o primeiro exercício para fortalecer a autoestima: dar o melhor de si em tudo que fizer. Essa predisposição de espírito afeta todas as áreas da sua vida, dar o melhor de si independe do exterior, os outros não PODEM dizer como VOCÊ deve agir, repito: ninguém faz ninguém fazer isto ou aquilo, mas a partir do momento que ESCOLHE como quer se sentir e busca ações pra isso, tudo muda, a energia melhora e, como diz Goethe, “quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor”.
Portanto, pare e reflita: como VOCÊ faz a diferença no seu trabalho? Escolha três adjetivos que gostaria que te elogiassem daqui a uns meses e caminhe nesta direção, estabeleça pelo menos uma ação para cada elogio todos os dias, comportamento precisa ser treinado até se tornar inconsciente.