Foto Ahmad Jarrah/ CMT
Com Cintia Borges
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, discordou da posição do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (PSB), de que a demora em enviar projetos polêmicos ao Legislativo sejam prejudiciais ao Governo.
Paulo Taques disse que os projetos como o Teto de Gastos e as reformas Tributária, Administrativa e Previdenciária não podem ser encaminhados à ALMT, sem antes debater com os Poderes, órgãos independentes e deputados da base aliada do Executivo.
“Respeito a opinião do deputado, mas não concordo com ela. Só vamos encaminhar [os projetos] quando os debates estiverem exauridos”, afirmou o secretário.
Segundo Paulo, os projetos serão encaminhados após a segunda quinzena de abril. O secretário ainda afirmou que tem condições políticas e está confiante na aprovação das reformas.
Ele afirma que as medidas são de “Estado” e não de governo. “Os deputados vão pensar no Estado de MT e não em eleição ou reeleição”, disse.
Duodécimo aos Poderes
O secretário da Casa Civil pontuou que os Poderes também estão cientes da responsabilidade diante do quadro de crise financeira e que os fatos irão os convencer da necessidade de realizar tais reforma e medidas amargas. Paulo Taques ainda acrescentou que a proposta de congelamento do duodécimo só não foi encaminhada à ALMT por que há a possibilidade de um entendimento.
“É possível [haver um entendimento], por isso não enviamos ainda os projetos de lei para a Assembleia, estamos discutindo ainda”, finalizou.
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