Foto: Maurício Barbant/ALMT
Com Cintia Borges
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), anunciou a destinação de R$ 80 milhões do orçamento próprio da Casa para as Prefeituras do Estado.
A liberação, de acordo com o presidente do Legislativo, será fruto da economia realizada pelos parlamentares. O valor a ser devolvido pela Assembleia terá a contrapartida do Governo do Estado, que por meio da Secretaria de Estado de Cidades (Secid), também irá destinar R$ 80 milhões para projetos de obras asfálticas dos 141 municípios.
Durante evento que nesta terça-feira (27) reuniu mais de 120 prefeitos do Estado no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, Botelho explicou que o valor destinado pelo Legislativo será feito em duas parcelas.
“Não é que está sobrando dinheiro. Em conversa com os deputados, nós entendemos que é necessário ajudar nesse momento, fazendo uma economia na Assembleia. Entendemos, em conjunto com todos os deputados, que podemos fazer uma economia de R$ 80 milhões entre 2017 e 2018. Para devolver e fazer obras asfálticas”, afirmou.
De acordo com o governador Pedro Taques (PSDB), além dos deputados estaduais, o Governo do Estado irá buscar mais R$ 80 milhões de emendas com os deputados federais e senadores mato-grossense.
“Fizemos um acordo com o presidente da Assembleia. A Secid, junto com a Casa Civil, vão conduzir isso. Já temos um levantamento que os municípios precisam de pavimentação urbana. A bancada federal também tem interesse de participar e tenho uma reunião nesta quarta-feira à noite, em Brasília. Estamos conversando para que tenhamos cerca de R$ 250 milhões para investir em pavimentação urbana”, declarou.
Projetos
O secretário de Estado das Cidades, Wilson Santos, afirmou que a Secid não vai fazer projetos de pavimentação, então pediu celeridade dos prefeitos na elaboração e protocolo dos projetos na pasta. Dessa forma, o dinheiro vai ser liberado rapidamente para a realização das obras.
“Nós gastaríamos que os projetos contemplassem galerias pluviais. Isso garante longevidade da obra. E o Governo não quer colocar sua marca em uma obra que vai se acabar em 15 meses. Nós faremos a licitação, tanto pelo Estado quanto pelo município, assim como decidir o prefeito”, explicou Wilson.
O secretário completou que o valor que cada município irá receber será definido em um acordo com a Assembleia Legislativa, Casa Civil e a Secid.
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