O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou na tarde desta terça-feira (28) que a crise na Saúde não é problema de gestão, mas de falta de recursos. O posicionamento do secretário rebate fala conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), José Carlos Novelli durante sessão do Tribunal pleno nesta manhã.
“Soube que Novelli comentou que há falta de gestão até aqui, então gestão nós temos, o que vivemos na Saúde é falta de recursos. Nós temos que decidir que encaminha tomar com o pouco de dinheiro que temos”, pontuou Paulo Taques.
Na sessão do Pleno, o TCE decidiu pela rescisão do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) firmado em 2015 com o Governo de Mato Grosso e a Secretaria de Estado de Saúde (SES), relacionado as Políticas Públicas de Atenção à Saúde Básica do Estado.
Paulo Taques observou ainda que se o Tribunal de Contas entendeu que tem que romper unilateralmente o TAG, o Governo tem que respeitar.
"Se o TCE entendeu que tem que ter esse rompimento unilateral do TAG é uma decisão unilateral que temos que respeitar. “Soube que foi uma decisão unilateral do conselheiro Antônio Joaquim, acompanhada pelo Pleno do Tribunal. Vou esperar a decisão chegar até aqui para eu poder me manifestar”, completou.
O secretário da Casa Civil reconheceu que a pasta é um grande desafio para o Governo por conta de sua complexidade. "Não só do Governo do Estado, mas de todos os governos a Saúde é a pasta mais complicada. Tenho absoluta convicção que a saúde é um governo a parte. Ela é complexa, envolve a prioridade que é a saúde e as demandas da saúde todas urgentes", observou
Paulo Taques também afirmou que a Saúde, pelo grau de complixidade e tamanho, é a que mais merece atenção. "Tanto que nos últimos 60 dias todos os secretários tem auxiliado e se dedicado na pasta", completou.
Leia mais:
Após Governo descumprir determinações, TCE rescinde TAG da Saúde Básica