Política

Governo de Mato Grosso diz que já renegociou R$ 266 milhões pelo Refis

Mais de 40 mil contribuintes renegociaram dívidas junto ao fisco estadual por meio do Programa de Recuperação de Créditos (Refis). Conforme a Secretaria de Fazenda (Sefaz), R$ 266,89 milhões tiveram plano de quitação firmado entre setembro do ano passado e março deste ano.

O número superou a expectativa inicial de 25 mil renegociações de dívidas de débitos tributários com descontos nos juros e multas, além de parcelamento em até 60 meses. Do total arrecadado, R$ 252,86 milhões são referentes a débitos do sistema Conta Corrente Fiscal e R$ 14,02 milhões referentes ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Ao todo, 44.609 mil contribuintes aderiram ao programa.

O novo Refis foi lançado no fim do ano passado pelo governo com o objetivo de abrir renegociação dos débitos de contribuintes cobertos pelo extinto Funeds (Fundo de Desenvolvimento Social de Mato Grosso). A Justiça declarou o fundo inconstitucional  em 2013, por causa de vício na criação por meio de decreto do Executivo e por renúncia de arrecadação fiscal.

Aqueles que ainda possuírem dívida com o Executivo podem aderir ao Refis até o dia 10 de abril. A adesão pode ser efetuada eletronicamente por meio de acesso à área restrita do sistema Conta Corrente Fiscal e sistema IPVA, disponibilizados no site da Sefaz ou pessoalmente em uma Agência Fazendária.

Por meio do Programa, empresas e pessoas físicas podem reduzir débitos de 75% a 100% nos juros e multas, se optarem pelo pagamento à vista. Além disso, há opções de parcelamentos de até 60 meses com desconto de 15% em multas e juros. Os benefícios são concedidos conforme os fatos geradores, o ano que foi gerado o débito, e a forma de pagamento escolhida pelo contribuinte.

Os débitos gerados até o final de 2012 podem ser quitados à vista ou em até 48 meses. Para os débitos gerados no período de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2015, as opções de pagamento são à vista ou em cinco opções de parcelamento: 12, 24, 36, 48 ou 60 meses.

Para contratos com valor inferior a R$ 39,08 mil (300 UPFs), o contribuinte fica dispensado de apresentar o Termo de Confissão e Parcelamento de Débito. A situação também se aplica nos casos em que o contrato tiver valor inferior a R$ 651,45 mil (5.000 UPF) e o pagamento seja realizado em cota única.

Nos casos em que o contribuinte tiver certificado digital, o Termo de Confissão de Débito e Pedido de Parcelamento poderá ser apresentado apenas via e-process. Para ter validade, o documento deve ser assinado com o certificado digital da empresa ou dos sócios constantes no Cadastro de Contribuintes e protocolizado no e-process em até 30 dias, a contar do pagamento.

Os contribuintes sem certificado digital continuam obrigados a apresentar o Termo de Confissão de Débito e Pedido de Parcelamento, devidamente assinado e com firma reconhecida do contribuinte ou seu representante legal, no prazo de 30 dias após o pagamento da primeira parcela ou da cota única.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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